segunda-feira, 30 de abril de 2018

Uma tarte que não conseguimos parar de comer até à ultima fatia.....





Ingredientes:
1 base de massa folhada de compra
6 ovos
150 gr de açúcar
2 colheres de sopa de vaqueiro liquido
175 gr de doce de gila de compra
150 gr de coco ralado




Preparação:
Pré aqueça o forno a 170ºC.
Coloque a massa folhada numa tarteira de fundo amovível juntamente com o papel vegetal em que a mesma vem enrolada (assim não é necessário untar nem polvilhar a tarteira). Depois da massa "moldada" à tarteira, pique com os dentes de um garfo toda a massa. Apare o excesso de forma a que fique mais apresentável.
Numa tigela bata bem com uma vara de arames, os ovos, o açúcar e a manteiga. Adicione o doce de gila e o coco ralado e volte a bater.
Deite o preparado na tarteira e leve ao forno a cozer por cerca de 25 a 30 minutos. (Não deixe cozer muito, basta que fique loira e "firme").
Retire do forno e deixe arrefecer.
Desenforme a tarte para um prato e com cuidado retire o papel vegetal.


Fonte original todos os direitos reservados a: http://temperosdaiza.blogspot.pt
 

Carne de Porco à Alentejana - Receita Tradicional (de lamber os dedos)




Ingredientes

Para 4 pessoas 

1kg de carne de porco
1kg de amêijoa branca
1kg de batatas para fritar
6 dentes de alho
2 folhas de louro
0,2dl de azeite
1dl de vinho branco
1 ramo de coentros
Massa pimentão q.b.
Sal q.b.



Preparação

Aprox. 2 horas

De véspera, tempere a carne aos cubos com sal a gosto e massa pimentão. Regue com o vinho branco e envolva muito bem juntamente com os dentes de alho picados e as folhas de louro. Reserve no frigorifico.

Algumas horas antes da confeção coloque as amêijoas de molho com bastante água e sal. Se as amêijoas forem frescas, polvilhe a água com um pouco de farinha para as ajudar a abrir e perder a areia. Quando as retirar, reserve um pouco da água usada devidamente passada com um passador.

Corte as batatas aos cubos e vá fritando-as em óleo bem quente.

Num taxo, aqueça o azeite. Junte a carne com a marinada e deixe cozinhar enquanto vai mexendo de vez em quando.

Quando a carne estiver quase cozinhada, junte as amêijoas e regue com uma pouco da água que reservou anteriormente. Deixe cozinhar até a amêijoa abrir. Apague o lume e junte os coentros previamente picados.

Sirva numa travessa com as batatas fritas. 
 
 
Fonte original todos os direitos reservados a: https://www.pontodacarne.pt

domingo, 29 de abril de 2018

Sardinhas à Moda da Figueira da Foz





Ingredientes:
8 sardinhas, sem cabeça e sem tripas
2 colheres de sopa de azeite
1 cebola média picada
2 dentes de alho picados
2 tomates médios, sem casca e sem sementes picados
meio pimento vermelho, sem casca e cortado aos cubinhos
1 folha de louro
1 copo de vinho branco
uma pitada de sal

Preparação:

Numa frigideira colocar o azeite, a cebola, o alho, o tomate, o pimento, o louro e deixar estufar. Temperar com uma pitada de sal, acrescentar o vinho branco e deixar cozinhar cerca de 15 a 20 minutos em lume brando.

Quando o molho estiver cozinhado, colocar as sardinhas por cima e deixar escalfar com uma tampa por cima cerca de 5 a 10 minutos. Se achar necessário pode virar as sardinhas com a ajuda de um grafo a meio da cozedura.

Sirva com batata cozida com pele e uma salada verde.


Fonte original todos os direitos reservados a: https://tertuliadesabores.blogs.sapo.pt

Mercado dos Lavradores - Funchal



O Mercado dos Lavradores, no centro do Funchal foi inaugurado a 24 de Novembro de 1940. Este projeto da autoria de Edmundo Tavares (1892-1983), apresenta a arquitetura do Estado Novo, e reflete a intenção de o tornar no grande polo abastecedor da cidade.
Grandes painéis de azulejos da Faiança Batisttini de Maria de Portugal, datados de 1940 e pintados com temas regionais, por João Rodrigues, ornamentam a fachada, a porta principal e a peixaria.
Nos dias de hoje este espaço ainda exerce as funções para as quais foi criado, nele se comercializando produtos de toda a espécie, num ambiente onde se misturam cores, sons, cheiros e gentes diversas.































Horário de Funcionamento:
Segunda, Quinta -feira: 08:00 – 19:00; Sexta -feira: 07:00 – 20:00/Sáb.:07:00 -14:00

Pausa/Interrupção:
Domingos e feriados.

Contatos
Largo dos Lavradores, 9060 - 158
+351 291 214 080

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Venha conhecer Picha




google maps

  Não, não é palavrão, é apenas geografia!

A aldeia da Picha situa-se no concelho de Pedrogão Grande, no distrito de Leiria.
A aldeia tem apenas 24 habitantes que vivem do trabalho nos campos e até brincam com o nome da aldeia. Trocadilhos e piadas são habituais quando a conversa é o nome da terra. Eles não se importam e gracejam.

Consta que o nome da terra teve origem numa fábrica de resina. Mas ninguém sabe explicar muito bem a razão exacta da denominação. Em tempos, já houve quem tivesse feito um abaixo assinado para mudar o nome da aldeia, só que a proposta de mudança para Pénis não vingou.


Aqui não há escolas, nem lojas, mas existe um Restaurante situado no piso inferior de uma habitação, à margem da estrada. Boa alternativa para comer bem e a bom preço.


Nossa Senhora do Carmo, edifício secular construído pela população




Associação de Melhoramentos da Picha



Uma localidade onde não existe criminalidade, e onde as pessoas todas trabalham para o melhoramento do património colectivo.


Portugal pode ter orgulho da sua Picha!

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Nas Salinas de Rio Maior há sal sem mar. As Salinas de Rio Maior são as únicas salinas de interior em Portugal






O milagre do sal nas salinas de Rio Maior

No sopé da Serra de Candeeiros, 100 metros acima do nível do mar e a mais de 30 quilómetros da costa, as Marinhas de Sal de Rio Maior são um dos símbolos do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros. Em funcionamento desde 1177, quando o terreno foi adquirido pela Ordem dos Templários, estas salinas naturais, únicas em Portugal, têm origem numa extensa e profunda mina de sal-gema, atravessada por uma corrente subterrânea que alimenta um poço de onde se extrai a água, «sete vezes mais salgada que a do Oceano Atlântico»

 





As Salinas de Rio Maior situam-se a cerca de 3 km do centro da cidade Classificadas como Imóvel de Interesse Público desde Dezembro de 1997, estas são as únicas Salinas interiores existentes em Portugal, e as únicas que se encontram em pleno funcionamento na Europa. A primeira referência à sua existência data de 1177, mas pensa-se que o aproveitamento do sal-gema já seria feito desde a Pré-história.

Rodeadas de vinhas e terras de cultivo são consideradas como uma maravilha da natureza, uma vez que o oceano fica a 30 km. O sal é vestígio da presença do mar em épocas remotas. A água, cerca de sete vezes mais salgada que a água do mar, provém de um poço, após passar por uma jazida de sal-gema.














Casas de Madeira


Antigos armazéns de sal. Hoje, em grande parte, transformadas em casas de comércio uma vez que a maior parte do sal passou a ser guardada nos armazéns da cooperativa. A madeira foi o material escolhido de forma a evitar a corrosão do sal. Os suportes laterais exteriores são troncos de oliveira.








 Fechaduras de Madeira 

Fechadura e chave das casas de madeira. A chave é o acessório de menores dimensões, que apresenta um orifício na ponta. A chave é colocada com os dentes para cima. Ao pressionar a chave para cima, são puxados os “piqueletes” que soltam a tranca, permitindo a abertura da porta. Não existem duas chaves iguais.


  


Dirija-se ao Posto de Turismo das Salinas para informações, mapas e visitas guiadas.
Como Chegar:
Latitude‎ +39° 21' 52.57, Longitude -8° 56' 40.62

Desenho gigante no areal da praia de Mindelode em Vila do Conde alerta população



 


O desenho gigante que foi avistado nas areias da praia de Mindelo em Vila do Conde retrata uma baleia presa no interior de uma garrafa de plástico e segundo a Quercus responsável por esta iniciativa pretende passar a mensagem: "ajudem-nos a libertar o plástico do mar".
O desenho esculpido por Jhean Benjamin, um famoso artista francês, é um baixo-relevo de 35 metros de diâmetro e demorou cerca de duas horas e meia a fazer.

Esta iniciativa da European Environmental Bureau é inserida num movimento a nível europeu, que envolve mais cinco países: Holanda, Reino Unido, França, Espanha e Alemanha, onde se realizaram acções semelhantes.



O objectivo é reduzir em 40 dias a utilização de artigos em plástico.

 
 
 

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Empadão de bacalhau





3 ou 4 postas grandes de bacalhau demolhado, cozido ou se quiserem as sobras duma qualquer refeição

8 a 9 batatas cozidas e cortadas às rodelas

2 cebolas cortadas em rodelas

1 couve repolho cozida

sal a gosto

3 ou 4 ovos cozidos

3 dentes de alho laminados

azeite q. b.

1/2 copo de vinho branco

1 ovo inteiro para pincelar no fim o empadão

Se pretender pode utilizar 1 ou 2 cenouras cozidas e cortadas às rodelas





molho bechamel



1 litro de leite

sal a gosto

3 colheres de sopa de maisena

1 colher de sopa de manteiga

(se preferirem podem comprar o molho feito)



Se não gostarem de bechamel podem preparar um puré de batata... depende dos gostos.. e fica óptimo, também!



Começa-se por preparar o molho bechamel.

Leva-se ao lume o leite e todos os outros ingredientes desfeitos no leite, até engrossar e formar um creme (sempre mexendo com colher).





Puré de batata

Se pretender um puré, basta utilizar algumas batatas cozidas, passá-las pelo passe vite (particularmente, eu gosto mais de a utilizar este instrumento, um pouco em desuso, que desfazê-las com a varinha), juntar um pouco de sal, uma colher de manteiga, um pouco de leite e levar ao lume até obter a consistência de puré.

Mexer sempre com colher.



Cobre-se o fundo dum tacho com um bom bocado de azeite, para obtermos o molho suficiente para se regar este prato.

Junta-se a cebola cortada em rodelas , o sal a gosto e o alho laminado.

Leva-se ao lume brando (sem queimar a cebola e alho), e deixa-se cozinhar até a cebola ficar macia.

Junta-se, por fim, o vinho e volta a cozinhar, em lume brando, até este evaporar.

Está pronto, depois de rectificar o sal.



Cortam-se as batatas e o ovo às rodelas.

Tenta-se ter o bacalhau esfiapado, depois de limpo de espinhas e de peles.

Corta-se a couve em bocados.

Atenção -Se gostar de cenoura também pode cozer um pouco e cortá-la em rodelas (fica saboroso e dá cor ao prato).

A preparação do prato é feita numa assadeira de pirex ou outra de ir ao forno ( eu prefiro pirex transparente, para se ver o colorido por fora, o casamento de sabores).

Forra-se o fundo com puré ou molho béchamel, ou até rodelas de batata cozida.

De seguida, cobre-se com uma camada de bacalhau, outra de ovo, outra de couve, outra de batata, e assim sucessivamente.

Por fim, rega-se com o molho.

Cobre-se com o molho bechamel ou com puré de batata.

Pincela-se com o ovo batido e leva-se ao forno a alourar ( até o empadão ficar quente, no caso de serem aproveitamentos e eles estarem frios).





Bom aproveitamento...HUMMMMMMMMMMMM..que cheirinho agradável!!!!!....

(Pode utilizar outro peixe, se preferir, em vez de bacalhau!)


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Bolo de cajú





Ingredientes
250g de cajú
1 chávena (chá) de açúcar
7 ovos

Preparação
1. Processe a castanha de cajú até ficar bem moída (em farinha)

2. Separe as gemas das claras. Bata as gemas com o açúcar até obter um creme esbranquiçado. Misture a castanha moída
3. Bata as claras em castelo firme e incorpore-as na massa 4. Leve ao forno numa forma untada de manteiga por cerca de 40 minutos.


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Bolo de laranja





Ingredientes
250g de farinha de trigo
200g de açúcar
6 ovos
Sumo de 4 laranjas
Raspa de 1 laranja
75ml de óleo vegetal
1 e 1/2 colher (chá) de fermento (royal)
Margarina e farinha para untar a forma

Preparação
1. Bata muito bem as gemas, o açúcar e o óleo. Acrescente a farinha, a raspa e o sumo de limão e continue a bater. Ponha o fermento e bata mais um pouco
2. Bata as claras até ficarem em castelo firme e, com ajuda de uma colher de pau, incorpore na massa. Leve ao forno numa forma untada de margarina e trigo por cerca de 40 minutos. 


Fonte original todos os direitos reservados a: http://vamosacozinha.blogspot.pt

Loriga, a "Suíça Portuguesa"




A Vila de Loriga fica situada na Serra da Estrela, a cerca de 770 metros de altitude, como que protegida por duas sentinelas vigilantes e altivas que parecem tocar no céu, e que são a Penha do Gato com cerca de 1800 metros e a Penha dos Abutres com mais de 1800 metros. Uma estrada serpenteante e magnifica para o turismo, bem lançada em audaciosas curvas pelas encostas da serra onde a engenharia moderna pôs todos os seus recursos, leva-o a Loriga onde ao chegar contemplará embevecido o casario branco para, de imediato, lhe dar a impressão de que assenta sobre um trono onde a Natureza parece ser soberana num verdadeiro reino de esplendor. Estes montes que a circundam e lhe ornam a fronte, oferecem aos visitantes surpreendentes paisagens, ao mesmo tempo o abismando na miragem dos cerros íngremes, cortados a pique, ou na ondulação caprichosa de vales e montes, onde a água cristalina brota e desliza, como cantando numa rumorejante melancolia por todo o lado e, as suas ribeiras, de braços abertos essas águas recebem para oferecerem aos rios e estes as levarem ao mar. Loriga é uma das terras serranas mais formosas, bem digna da visita dos turistas, onde, entre os mais diversos predicados naturais e artísticos, decerto encontrará também o descanso e a paz de que necessita. A gente desta Vila é hospitaleira, simpática e, acima de tudo, amiga desse seu torrão. A evindenciá-lo, é estarem dispersos pelas ruas da vila, marcos fontanários e outras recordações que atestam bem o vincado amor desse seu povo à terra natal.






Loriga é, pois, como uma noiva revestida de encantos. Ataviada com as suas melhores galas, rainha destas gigantescas montanhas que a circundam tem, como diadema, uma coroa que se eleva quase a arranhar os céus, como que sorrindo ao abrir seus braços e parecendo dizer para os seus filhos espalhados pelo mundo:- Sede Benvindos!... Loriga parece saber da saudade que esses seus filhos albergam em seus corações e não é demais, uma vez cada ano, senti-los à sua volta, viver com eles dias felizes, sentir os seus anseios, e depois, repartir sua benção aos que partem e aos que ficam. Mas não é só aos seus filhos que quer acarinhar, é também aos povos vizinhos e amigos, forasteiros e turistas, que ela deseja receber no mesmo abraço de saudade e amizade. Nesta beleza de socalcos verdejantes, lindos de verdade que mais parece um trono à Virgem, encontrará o visitante este panorama que o fará exclamar:- Belo!... Sim belo!.. ficando para sempre gravado na retina do seu olhar, para não mais se apagar.











 

Sugestão para um turista

Se pretender passar umas férias de verdadeiro descanso, principalmente para aqueles que vivem e trabalham na buliçosa vida citadina pois, segundo alguns as cidades cansam e envelhecem, parece nada haver melhor do que passar esses dias numa vila ou aldeia serrana, onde decerto encontrará a paz e a tranquilidade que tanto necessita para, ao mesmo tempo, rejuvenescer do desgaste que possa ter após um ano de trabalho.
Ao escolher Loriga, situada nas faldas da Serra da Estrela, irá encontrar uma localidade virada para o futuro, com todas as infra-estruturas necessárias, situada no meio de altos montes como que a protegendo de supostas forças descomunais, onde a vida decorre como acalmia e onde nada parecer acontecer.
Percorrendo estradas serpenteadas que o levam a Loriga, à medida que dela se vai aproximando, poderá admirar a abrupta fisionomia das montanhas ornamentadas com alguma vegetação que escolheram a vida martirizante das grandes altitudes para, de imediato, lhe dar a sensação que começa a viver já de perto com as maravilhas que Deus criou na terra. Quando ao virar uma das muitas encosta que teve de encontrar, vislumbrará a Vila de Loriga, assente num pequeno planalto, como que um trono à Virgem, abraçado por duas ribeiras de onde saem uma quantidade imensa de courelas parecendo degraus verdejantes que sobem até à localidade propriamente dita para, nesse momento, um bem-estar lhe começar a percorrer o corpo, como que a dizer-lhe, que para passar as suas férias escolheu o local certo.
Faça por conhecer a Vila, passeando pelas suas ruas todas elas pavimentadas a granito e que, apesar de estreitas, são típicas, limpas e verdadeiramente acolhedoras, e será certo que ficará fascinado com a abundância das águas límpidas e frescas que caem nas fontes e que correm pelos regos das ruas que, vindo do alto da serra, passam primeiro pela povoação para a refrescar, para voltarem às ribeiras e delas aos rios que as levam para o mar.
De manhã, ainda cedo, os primeiros raios de sol despontam por detrás das montanhas altas, trazendo com eles os ares da serra que lavam os seus pulmões, logo após abrir a janela do seu quarto, ouvirá ainda a sirena de uma das fábricas que anuncia o início de um novo dia de trabalho, ficando também a saber que é nas fábricas onde a maioria da população trabalha, sendo esta localidade considerada desde há cerca de dois séculos a esta parte, uma terra industrial das mais importantes do concelho de Seia.
Pela estrada, ou caminhos alternativos, faça passeios matinais ou mesmo quando o dia está para a acabar, e sinta o cheiro aromático das giestas, das urzes, dos pinheiros e do rosmaninho chegar até si por onde quer que passe. Ficará igualmente encantado e extasiado ao observar o por-do-sol num nostálgico cenário quando, nos píncaros da serra, o Sol deixa um pouco de luz pálida e ao fundo, na baixa sul no céu distante, poderá contemplar como que manchas de sangue e oiro, como que um cenário este de saudade do dia que finda. Se puder, porque não uma aventura até ao ponto mais alto de Portugal Continental (Torre na Serra da Estrela) um percurso a pé dos mais deslumbrantes que possa imaginar e, então lá, nesse ponto mais alto, respirar ainda os ares mais puros que a Terra possa possuir.
Aproveite ainda a oportunidade para penetrar na alma da população local, conhecendo os seus usos e costumes, tentando manter algumas seculares tradições, particularmente as que giram à volta das festividades religiosas onde, entre outras, sobressai o Natal, a Páscoa a Festividade anual em honra de N.S. da Guia e outras mais, assim como também, as Janeiras e o Ementar da Almas que têm aqui um verdadeiro e devoto culto e de fama reconhecida.
Ao saborear a boa broa de milho e centeio, confeccionada com estes cereais que crescem nos locais verdejantes desta região, verificará terem um sabor diferente e inconfundível, assim como decerto irá apreciar a gastronomia local alguma mesmo de nomeada tradicional.


 











Texto adaptado de http://www.loriga.de/