domingo, 25 de novembro de 2018

Oliveira mais antiga de Portugal tem 3350 anos



Investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) identificaram a "oliveira do Mouchão", em Abrantes, como a mais velha em Portugal com 3.350 anos.


A árvore já esteve perto de ser destruída, mas hoje é a atração turística de Mouchão, Mouriscas, perto de Abrantes.

A pedido da mulher, o Sr. Américo, dono da oliveira tentou abatê-la para a transformar em lenha... e diz: "Vim cá para começar, ainda lhe dei umas machadadas mas era difícil. Um senhor viu e ligou à presidente da Junta que disse 'diga a esse senhor que não faça isso que eu vou já aí'... Estava difícil e não mexi mais na oliveira"
A decisão daquele transeunte acabou por salvar a oliveira datada mais antiga do país.

A oliveira é sem dúvida um dos seres vivos que mais resiste ao tempo, pela sua grande capacidade de rejuvenescimento. Um pedaço de tronco por mais velho que esteja tem a capacidade de voltar a rebentar e a oliveira continuar a produzir azeitona.

Esta apesar dos seus 3350 anos não revela sintomas de doença e está com uma vitalidade mais que evidente . Com um perímetro médio de peito de 6,5 metros e de base 11,12 metros, a árvore tornou-se uma atração do local e merecedora de milhares de visitas.




A viagem no comboio histórico do Douro é uma das três viagens de comboio mais belas do mundo



Cruzando vagarosamente uma das mais originais paisagens do mundo, entre socalcos, vinhas e manchas de água, o Comboio histórico do Douro, percorre a mais original linha férrea nacional, ao longo de 36 quilómetros, entre a Régua e o Tua, numa antiga locomotiva a vapor (1925) e cinco carruagens históricas de madeira, totalmente recuperadas.

Durante todo o trajecto, há animação, assegurada por um grupo de cantares regionais, ainda uma degustação de vinho do Porto e distribuição de rebuçados da Régua. A empresa aposta nos bilhetes combinados, que integram a viagem no comboio histórico e as viagens de ida e volta, a partir de vários pontos do país (Norte, Centro, Alentejo e Algarve).






Não perca a oportunidade de fazer esta viagem inesquecível que permite apreciar de um ângulo original as belas paisagens do Douro Vinhateiro, Património da Humanidade.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Sabia que pode passar férias na casa de praia de Amália Rodrigues?




Localizada no Sudoeste Alentejano, a Herdade de Amália constitui um ex-libris da região. Adquirida em meados da década de 60 por Amália Rodrigues, a Herdade de cerca de 10 hectares foi, durante anos, o refúgio da Diva do Fado. A Herdade Amália Rodrigues, propriedade da Fundação Amália Rodrigues, constitui um marco histórico na vida da artista e das gentes da região.






Em meados da década de 60, Amália encontrou na aldeia do Brejão, na costa alentejana, o refúgio dos palcos e das atuações que a levavam por esse mundo fora. Na herdade, situada no topo de uma falésia e com acesso privativo para uma praia que ganhou depois o seu nome, mandou construir a "sua" casa virada para o imenso mar, cujo projeto teve a assinatura do arquiteto Conceição e Silva.

 A Fundação Amália Rodrigues, gestora do património da fadista, decidiu abrir a casa do Brejão ao público numa vertente turística.









Lugar de excelsa beleza natural, com maravilhosa vista sobre a falésia e o mar que a banha. A propriedade proporciona uma experiência inolvidável, ganhando particular misticismo por ter sido a Casa de Retiro de Amália Rodrigues.














Dos dois quartos disponíveis na casa, destaca-se a Suite Amália pela soberba vista, dimensão e pelos pormenores que nos conduzem ao imaginário da vivência da Diva naquele lugar onde Amália dizia sentir-se ela própria.

Disponível a partir de 150.00€/noite.













Herdade Amália Rodrigues
Brejão - Seiceira | 7630-561 S. Teotónio
GPS: 37º 28,8991 N | 8º 47,5933 O

T: + 351 912 613 099

http://herdade.amaliarodrigues.pt


quinta-feira, 22 de novembro de 2018

A livraria mais antiga do Mundo é Portuguesa





Quantas histórias guarda a livraria mais antiga do mundo? Ninguém sabe, nem pode saber. Porque são incontáveis as memórias de uma casa com quase 300 anos. Refúgio de escritores, revolucionários e conspiradores, o n.º 73 da rua Garrett está no Guiness Book.

 


Considerada uma das mais emblemáticas livrarias portuguesas, a Bertrand da baixa pombalina foi oficialmente distinguida pelo Guiness Word Records  como a livraria mais antiga do mundo ainda em funcionamento.


A primeira Bertrand, fundada por Pedro Faure em 1732, abriu portas na Rua Direita do Loreto, em Lisboa. Mais tarde, em 1755, quando já era o genro de Faure, Pierre Bertrand que dirigia a livraria foi instalar-se junto da Capela de Nossa Senhora das Necessidades por causa do Grande Terramoto. Dezoito anos depois, em 1773, a Bertrand voltou a abrir as portas na já reconstruída baixa pombalina. No texto de José António Saraiva, “Bertrand – a história de uma editora” é-nos dito pelo historiador que a Bertrand teve 11 nomes e conheceu quatro moradas.






 Fonte:http://ensina.rtp.pt

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Vai perder a inauguração das iluminações de Natal de Lisboa? Já há data marcada...




O ano passado foram acesas mais de dois milhões de luzes em 36 ruas, avenidas e praças da capital. A árvore gigante de Natal tinha mais de 86 mil lâmpadas LED espalhadas pelos seus 30 metros de altura.

Este ano é esperado que este numero aumente, estando marcada a inauguração das iluminações de Natal para o dia 24 de novembro pelas 18h na Praça do Comércio.


Às 18 horas, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, irá ativar o botão simbólico da inauguração das iluminações. A Praça do Comércio, onde está mais uma vez instalada a árvore, ficará, então, cheia luz e cor.










Foto: nit.pt

Lisboa foi eleita a melhor (e mais barata) cidade do mundo para viver em 2018




Segundo um estudo da publicação americana Live and Invest Overseas, não há rival à altura da capital portuguesa

 


De acordo com um estudo da publicação norte-americana ‘Live and Invest Overseas’, a capital de Portugal é “uma cidade elegante, com edifícios seculares de pedra, com ruas debruadas por jacarandás” e “com elaboradas fontes”. Além disso, a editora da publicação refere ainda que “os passeios e praças são feitos com pequenos paralelepípedos em cores contrastantes”. Todos estes fatores atribuíram o primeiro lugar a Lisboa como sendo a melhor cidade para viver em 2018.

A publicação, que é dirigida aos americanos que pretendem viver no estrangeiro, teve em conta diversos fatores, como a beleza arquitetónica, o custo de vida e a segurança do país. Além disso, a publicação garante que em Lisboa se consegue viver consideravelmente bem com cerca de mil euros por mês.

Mas não é só para viver que Lisboa merece destaque, Portugal foi também considerado o quinto país, a nível mundial, entre os melhores para se investir em imobiliário. No entanto, de acordo com o consultor Lief Simon, há vários bairros em Lisboa que estão a praticar "preços que não fazem sentido" para um investidor, ainda que seja possível encontrar, em algumas áreas, boas oportunidades.

Recorde-se que já em novembro do ano passado, a mesma publicação tinha destacado Lisboa, em terceiro lugar, como sendo das melhores cidades europeias para se viver os anos de reforma, graças ao clima ameno que tem, à alta qualidade de vida (a bons preços), e ao facto de ter uma das menores taxas de criminalidade da Europa.



Foto 1 Fonte:daqui
Foto2 Fonte:daqui

A viagem de comboio mais longa do mundo começa em Portugal




Sim, a mais longa viagem em comboio do mundo começa em Portugal. Sempre sob carris em comboios de passageiros são, seguidos, mais de 17 mil km e 13 dias até ao Vietname.












A viagem de comboio mais longa do mundo liga Portugal ao sul do Vietname. O percurso não é novo, mas voltou a dar que falar nas redes sociais. A página Weird World partilhou uma fotografia no Facebook a explicar que os dois países estão ligados por cerca de 17 mil quilómetros de caminhos de ferro, o que faz deste percurso ferroviário o mais longo do mundo.
O percurso começa no Porto, mas não, não é possível chegar à Estação Ferroviária de Porto-Campanhã e pedir um bilhete para o Vietname. É um bocadinho mais complicado do que isso: do Porto tem de partir para Coimbra, de Coimbra para Hendaye (França), e por aí em diante.

O percurso é feito sempre de comboio, com exceção de uma pequena paragem em Paris — onde vai ter de apanhar o metro na Gare Montparnasse em direção à estação Paris Nord. Não é um grande desvio: através da linha 4 do metro, o trajeto é direto e dura cerca de 20 minutos.
No total, a viagem dura 275 horas e 37 minutos. 



 Veja o percurso completo.

Porto — Coimbra B

Coimbra B — Hendaye (França)

Hendaye — Paris Montparnasse (França)

Paris Montparnasse — Paris Nord (França)

Paris Nord — Colónia (Alemanha)

Colónia — Varsóvia (Polónia)

Varsóvia — Moscovo (Rússia)

Moscovo — Pequim (China)

Pequim — Hanói (Vietname)

Hanói — Saigão (Vietname)








Fonte:amaiorviagemdecomboiodomundo

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Braga eleita a terceira cidade da Europa com melhor qualidade de vida



A cidade de Braga é uma das mais jovens e dinâmicas de Portugal, com 46% de população jovem, e uma das mais jovens de toda a Europa, apesar de ser a mais antiga cidade portuguesa, com mais de dois mil anos. Com um ensino superior de qualidade e um preço de habitação mais barato do que as grandes capitais, tem uma dimensão média, 183 km2, factores que contribuem para a qualidade de vida que oferece. Braga é também uma das cidades cristãs mais antigas do mundo, conhecida como a cidade dos arcebispos. Conta hoje com cerca de 192 mil habitantes.

História


Fundada pelos romanos no ano 16 a.C., foi denominada “Bracara Augusta” em honra do imperador César Augusto. Foi capital da Galécia, de onde irradiavam 5 Vias Romanas, com um vasto território que ia desde o norte do Douro até ao Cantábrico. Depois de uma série de conquistas e reconquistas e ocupações por vários povos, o rei de Leão, D. Afonso VI, doou-a como dote a sua filha D. Teresa (mãe de D. Afonso Henriques, fundador da nacionalidade), quando esta casou com o Conde D. Henrique de Borgonha.


Geografia


O distrito de Braga pertence à província do Minho. Limita a norte com o Distrito de Viana do Castelo e com Espanha, a leste com o Distrito de Vila Real, a sul com o Distrito do Porto e a oeste com o oceano Atlântico. A área é de 2.673 km².
As verdejantes paisagens naturais, as margens dos Rios Cávado e Este, os jardins e os espaços verdes de Braga, são cada vez mais uma marca que distingue a cidade e o concelho.
O espaço contribui para a saúde e bem-estar dos bracarenses, elevando a sua qualidade de vida, contribuindo também para atrair novos residentes.
A urbe, cita a sensivelmente 60 km do Porto e 15 de Guimarães, situa-se num eixo rodoviário de grande importância, tendo por isso atingido um grande desenvolvimento económico, social e cultural.



Emprego e Inovação


Braga tem conhecido expansão e internacionalização em setores com tradição na região, nomeadamente no ramo Automóvel, Metalurgia, Metalomecânica, Construção e Engenharia, Turismo e Comércio.
A inovação tem também feito crescer novas áreas produtivas, como Tecnologias da Informação, Eletrónica ou Saúde, influenciadas por alguns bons centros de conhecimento que a cidade tem, nomeadamente o dinâmica e reconhecida Universidade do Minho.


Uma APP para integrar estrangeiros e turistas


Braga já tem uma aplicação móvel que responde a questões como “a que serviços públicos devo ir?”, “onde ficam?”, “que documentos preciso?” para que o utilizador saiba sempre o que tem de fazer em termos burocráticos ou legais. A Braga Integra (ou Braga Incoming) é uma aplicação que disponibiliza informações sobre serviços de saúde, instituições de ensino, património, transportes públicos, notícias, eventos, entre outros. Está disponível em cinco línguas (Português, Inglês, Francês, Espanhol e Ucraniano).


Vida Turística


O distrito e a cidade têm muito a oferecer e para conhecer em várias dimensões, do turismo de natureza, passando pelo património histórico ou oferta cultural e de animação.
Nomeamos apenas alguns dos pontos imperdíveis para uma primeira aproximação a esta cidade que, nos últimos anos, foi várias vezes considerada oficialmente ‘a melhor do país para viver’. Foi também eleita Cidade Criativa pela Unesco, na categoria Media Arts e, já em 2018, Cidade Europeia do Desporto.
Tem mais de 3 dezenas de igrejas, está a 20 minutos da praia, próxima do Gerês e conta com monumentos, museus, teatros e auditórios de destaque.
Idealmente, como sempre que chega a um lugar novo, deve começar pelo posto de turismo, na Avenida da Liberdade. Depois é conhecer a cidade, sem esquecer as maiores atracções.


Arco da Porta Nova
O Arco da Porta Nova, uma construção de 1773 que marca uma das entradas dos muros da cidade – a denominação nova surge porque substitui uma porta mais antiga, do período medieval.


Praça da República
A Praça da República, apelidada de Arcada, é a principal praça da cidade. É repleta de bares, restaurantes e cafés. Nas traseiras, encontra-se a Torre de Menagem do antigo Castelo Medieval.



Construída a partir de um templo romano, a Catedral foi convertida em templo cristão nos séculos IV e V. Mistura traços da arquitetura românica e barroca e é um dos monumentos católicos mais antigos de Portugal. A construção data do ano de 1070.


Bom Jesus do Monte
O Santuário do Bom Jesus do Monte, no alto de uma colina, é a mais visitada atracção da cidade. Diariamente recebe fiéis e turistas que sobem a sua escadaria com mais de 600 degrau em estilo barroco, sendo o segundo ponto de turismo religioso mais visitado de Portugal, atrás apenas do santuário de Fátima. Subir 670 degraus dá acesso a uma igreja neoclássica.


Jardim e Museu dos Biscainhos
A incidir nas artes decorativas do período que vai entre o século dezassete e meados do século dezanove, o museu é imperdível. A entrada nos jardins, que são fechados por muro, é gratuita.


Termas Romanas de Maximinos
As termas romanas de Maximinos, também chamadas de Alto da Cividade, foram descobertas em 1977, através de escavações arqueológicas. São monumento nacional.


Mosteiro de Tibães
O Mosteiro de São Martinho de Tibães, fica na freguesia de Mire de Tibães. O mosteiro é formado pela Igreja e o Cruzeiro. Fundado no século XI, o mosteiro foi mandado edificar por Paio Guterres da Silva e ocupado pela congregação Beneditina. O estado português readquiriu-o em 1986.


Theatro Circo
É o principal teatro da cidade, com uma programação variada e actual e respeitada no meio artístico. Edificado em 1914 é considerado um dos mais belos teatros portugueses. Em 1999 teve obras de restauro e reabriu em 2006.


GNRATION
Um espaço antigamente ocupado pela GNR é um pólo cultural muito activo desde 2012, depois da cidade ter sido capital da juventude. Atente na sua programação.


Rua Dom Paio Mendes
Conheça a Rua Dom Paio Mendes, uma das zonas de bares e animação noturna de Braga.


Gastronomia
Espreite os principais pontos de restauração, onde pode disfrutar da famosa gastronomia minhota e não só.


Se preferir fazer uma primeira aproximação mais guiada, a cidade também oferece as visitas do Yellow Bus para uma primeira abordagem.

Fonte:daqui

sábado, 10 de novembro de 2018

Festival Internacional Balões de Ar Quente volta a colorir os céus do Alentejo





Festival Internacional Balões de Ar Quente volta a colorir os céus do Alentejo, entre os dias 5 e 11 de novembro. Este ano, a cerimónia de abertura era para ter sido feita, no sábado, dia 3, em Lisboa, na Praça do Império, em Belém. O arranque do Festival Internacional Balões de Ar Quente, que estava previsto para esse dia, foi adiado para 17 de novembro, devido às condições meteorológicas adversas. O programa de atividades, com entrada livre, mantém-se e pode ser consultado no Facebook do organizador, a Publibalão. Entre as provas de vinhos e petiscos tradicionais, não vão faltar espetáculos de luz e música... e claro, muitas viagens de balões de ar quente!

O evento,em Lisboa, começa às 18h00, no sábado, dia 17 de novembro, com a possibilidade de embarcar num voo cativo gratuitamente. Nesta modalidade, o balão mantém-se preso ao chão por um cabo e apenas sobe e desce. Condições meteorológicas à parte, está previsto que se realizem voos cativos até às 22h00.

Depois, prepare-se para o Night Glow, um espetáculo noturno que é muitas vezes considerado o clímax de um festival de balões de ar quente. Os pilotos preparam os balões como se fossem descolar, no entanto, os mesmos ficam presos a alguns metros do chão, onde as chamas libertadas, segundo um ritmo específico, criam um espetáculo visual muito especial que conjuga luz, cor e música. Prevê-se que o Night Glow tenha a duração de cerca de duas horas.

Esta iniciativa, em Lisboa, conta ainda com um balão insuflado de ar frio, ideal para uma sessão fotográfica sozinho ou acompanhado. No jardim da Praça do Império ainda marcam presença os produtores de vinhos Adega Cooperativa Vidigueira, Palmerim D' Inglaterra, Quinta Vale do Cesto, Best Wine Team, 100 Hectares, Folha do Meio, Duvalley, Quinta do Serrado, Picos do Couto, Herdade Fonte Paredes, Casa de Vilacetinho, com expositores de néctares e diversas provas.

Apesar desta alteração, o Festival começa, segunda-feira, dia 5, em terras alentejanas, e prolonga-se até 11 de novembro. Em Benavila, Campo Maior, Fronteira, Monforte e Ponte de Sor vai ter a oportunidade de realizar um voo livre (€50), com duração de cerca de uma hora. Consulte as datas e os respetivos locais dos voos na página do Festival Internacional Balões de Ar Quente. Os voos cativos vão continuar disponíveis gratuitamente em todos os dias do festival, nos diversos locais de partida dos voos livres.

Note-se que as iniciativas do Festival de Balões de Ar Quente dependem sempre de condições meteorológicas favoráveis.

Miradouro de S. Leonardo de Galafura - Dizem que é uma das paisagens mais belas do mundo



O miradouro de S. Leonardo de Galafura é um dos mais encantadores do Douro. Em primeiro lugar, devido à paisagem. Tem uma vista sublime sobre o Douro. Depois, porque foi tema da obra de Miguel Torga que escreveu, num dos seus Diários, que do miradouro "não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso de natureza".






O Miradouro de São Leonardo da Galafura, na freguesia de Galafura, a meio caminho entre a Régua e Vila Real oferece um dos mais extraordinários panoramas sobre o rio Douro e os socalcos. Em baixo, o Douro corre azul e sereno, beijando as margens, as quintas e as casas solarengas.



Situa-se perto de Covelinhas, a meio do caminho do Peso da Régua para Vila Real.Os acessos são feitos pela EN 313, EM 313.2, no sentido Régua Stº. Xisto, Vila Seca de Poiares, lugar da Estrada e Galafura. Ou EN 313.1, Vila Real, Abaças, Guiães, Bujões e lugar da Estrada até Galafura. No espaço contiguo tem um belo parque de merendas, onde se realiza um grande piquenique ao santo no terceiro domingo de Agosto pela população local.







Foi local amado por Miguel Torga, poeta tantas vezes indigitado para o Prémio Nobel. Dizia ele que São Leonardo era como um barco de quilha para o ar, que a Natureza voltara a meio do vale.


À proa dum navio de penedos,
A navegar num doce mar de mosto,
Capitão no seu posto
De comando,
S. Leonardo vai sulcando
As ondas
Da eternidade,
Sem pressa de chegar ao seu destino.
Ancorado e feliz no cais humano,
É num antecipado desengano
Que ruma em direcção ao cais divino.


Lá não terá socalcos
Nem vinhedos
Na menina dos olhos deslumbrados;
Doiros desaguados
Serão charcos de luz
Envelhecida;
Rasos, todos os montes
Deixarão prolongar os horizontes
Até onde se extinga a cor da vida.


Por isso, é devagar que se aproxima
Da bem-aventurança.
É lentamente que o rabelo avança
Debaixo dos seus pés de marinheiro.
E cada hora a mais que gasta no caminho
É um sorvo a mais de cheiro
A terra e a rosmaninho!(1)



(1). Miguel Torga, in Diário IX

Ucanha: um lugar no Douro que parece fantasia



 


UCANHA é uma freguesia do concelho de Tarouca, que se encontra enquadrada ao longo da encosta que desce em direção ao Rio Varosa ou Barosa.

O topónimo Ucanha deriva de Cucanha, forma usada até ao séc. XVII, tratando-se de um vocábulo que pode designar casebre ou lugar de diversão.

O curso de água, acompanhado por salgueiros e amieiros, ampara uma ínsua entre a ponte de Ucanha e a ponte nova, a qual é desfrutada como praia fluvial. Esta freguesia marca a entrada do antigo couto do Mosteiro de Salzedas, onde são conservadas ainda dentro do seu limite as ruínas da Abadia Velha de Salzedas. As casas, essencialmente unifamiliares, ornamentam-se de varandas em madeira, com o realce do vermelho, azul e verde nas suas pinturas. Com escadas exteriores apresentam quase sempre dois pisos, cujo piso térreo é utilizado para as lojas, destinado essencialmente para uso agrícola, enquanto o segundo piso se destina à habitação.







A ponte de Ucanha, cujas origens remontam, provavelmente, ao período romano. A prova da sua antiguidade é ser citada como antiga já antes de 1146, na carta de doação de Gouviães por D. Afonso Henriques o seu Monteiro-Mor, Paio Cortês.

Contudo no Séc. XII, foi construída na testa da margem direita ( onde hoje é a povoação de Ucanha, então chamada " vila " da Ponte, sendo Ucanha o sítio que aí se começou a povoar), um arco provido da sua porta, e , sobre ele, um edifício para armazenar as portagens cobradas nesse arco pelo senhorio do couto ( o mosteiro de Salzedas desde 1155-1156 ) aos que nele entravam, seguindo a via romana, sendo esta uma importante via para Lamego, pelo que ali se fixou uma população de funcionários encarregados da cobrança dos valores da portagens, sendo construídas instalações e casas.

A Torre é de base quadrada, com três andares. Por baixo da Torre, na própria construção, deixou-se um arco abobadado que dá passagem da vila para a ponte. Na face da torre, do lado da vila, e à direita, vê-se uma inscrição um tanto desgastada na qual ainda se pode ler " Esta obra mandou fazer D. Fernando abad ..." inscrição que está gravada numa espécie de " edicula ", e cortada verticalmente por um báculo abacial. O abade D. Fernando de que aqui se trata, governou Salzedas de 1453 a 1474, espaço temporal em que a torre foi reconstruída.

A parte inferior da torre, assim como o arco de volta inteira e túnel de passagem, têm toda a expressão de uma edificação românica do século XII.

A ponte na sua primitiva estrutura de torre com um só piso, funcionou com o imposto de barreira ou portagem. Documentos de 1315 e 1318 determinam a obrigatoriedade da passagem na ponte e o respectivo pagamento, prática que só veio a ser abolida no reinado de D. Manuel I , no ano de 1504.
Não restam dúvidas da importância desta via de passagem desde a antiguidade. Por sua causa travou-se de 1310 a 1320 acesa e longa questão, em que intervém o antigo concelho de Castro Rei - Tarouca - que sempre desejou e obteve embora temporariamente passagem pela Vila, tendo como opositores o mosteiro de Salzedas que defendiam a obrigatoriedade da passagem pela ponte e torre de Cucanha sobre o Rio Varosa.


 





Nesta pequena aldeia perdida no Douro, nasceu o célebre filólogo e etnólogo José Leite de Vasconcelos, falecido em 1941 e o santo padroeiro da terra é São João Evangelista.

Um passeio sereno com monumentos bonitos e interessantes e paisagens sobre as também pacificadoras vinhas do Douro, é o convite mais delicioso que esta aldeia de sonho lhe faz, onde o espaço cultivado e as poucas casas habitadas lhe dão a certeza, numa das mais belas regiões do país, da tranquilidade que um visitante cansado do frenesim da cidade pode encontrar.

Como já referimos a Torre e a Ponte de Ucanha são joias raras do património edificado, sendo esta última considerada a mais bela ponte medieval de Portugal, mas também não pode deixar de visitar


as ruínas românicas de Salzedas, no local de Abadia Velha, a Igreja Paroquial de Ucanha e património integrado e o conjunto de casas da Judiaria antiga. Todo o passeio tem de ser feito a pé, pois é fundamental apreciar as cores e ambientes de harmonia que aqui vai testemunhar ao caminhar nas suas ruas estreitas. Não receie perder-se. Aqui só há a rua Principal, rua Direita ou simplesmente Rua, por se tratar da única! Aproveite, igualmente, para espreitar as Caves da Murganheira para poder apreciar o seu famoso espumante com as caves esculpidas nas rochas.




quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Descoberta no chá dos Açores substância que combate Parkinson e Alzheimer




Um especialista português em bioquímica descobriu que o chá dos Açores possui uma substância que fomenta as funções cognitivas, pode combater demências como Parkinson ou Alzheimer e aumenta a criatividade.


“Depois de fazer uma recolha [de chás de todo o mundo] cheguei à conclusão que o chá dos Açores consegue ser superior aos outros em teor de polifenóis“, declarou à agência Lusa o investigador José Batista, doutorado em bioquímica analítica, que já esteve ligado a várias universidades portuguesas e do Canadá.

Os polifenóis são substâncias químicas que estão presentes nos vegetais e frutos, indicando estudos científicos recentes que são muito benéficas aos seres humanos e, por isso, devem ser incluídas na alimentação.

De acordo com a comunidade científica, os alimentos que são ricos em polifenóis possuem várias ações importantes no corpo, sendo antioxidantes, ajudando ainda a dar mais energia.

O investigador, que estudou dezenas de chás da China, Japão e Tailândia – e estuda esta planta há cerca de 10 anos, publicando estudos científicos – salvaguarda que existe um chá chinês “muito semelhante” ao açoriano, cultivado junto ao mar, mas com três vezes mais teína do que o chá verde dos Açores.

José Batista, que está a desenvolver estudos para apurar em qual fase da planta do chá dos Açores existe a substância que vai aumentar as funções cognitivas, refere que este é “menos amargo” do que os restantes, o que o levou a suspeitar que possui um aminoácido que só existe nos Açores, ligeiramente adocicado.

O cientista, além de concluir que o chá dos Açores “é mais rico”, quer agora criar condições para explorar esta potencialidade do chá verde, destacando que o aminoácido, meia hora depois de ingerido, chega ao cérebro e vai estimular os neurotransmissores como a acicolina, que combate o Alzheimer e a Doença de Parkinson, por exemplo.


Explicou ainda que o aminoácido identificado no chá dos Açores possui um “efeito contrário” a excitantes como a cafeína, surgindo como um relaxante natural sem efeitos secundários como a sonolência, como nas benzodiazepinas (Xanax).


O investigador declarou que o aminoácido tem também efeito sobre as ondas que o cérebro emite, “aumentando a criatividade” no ser humano.

José Batista, que já colaborou com o Instituto de Oncologia do Porto no desenvolvimento de metodologias que ajudam a diagnosticar o cancro em fase prematura, fez a opção pelo estudo do chá devido à sua riqueza em antioxidantes.


O chá foi introduzido nos Açores no século XIX, tendo a planta vindo do Brasil, sendo esta a única região europeia a produzir esta cultura.

Mantêm-se hoje duas unidades, as fábricas da Gorreana, um negócio de família que começou em 1883, e Porto Formoso, ambas no concelho da Ribeira Grande, na ilha de São Miguel.






Fonte: Lusa

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Sabem como se pedia uma rapariga em namoro antigamente em Portugal?







O rapaz apaixonado enviava à sua amada um cartão que seria devolvido com a resposta....

Se o canto esquerdo do cartão fosse dobrado, a rapariga não estava interessada, se por sua vez o canto direito fosse dobrado o pedido de namoro era aceite.

Se o cartão fosse devolvido intacto a rapariga ainda ia pensar no assunto e o rapaz podia alimentar a esperança de um dia ela aceita o seu pedido.


 

domingo, 4 de novembro de 2018

Bolachas de limão ... são deliciosas!





Ingredientes:

raspa de 2 limões
250 gr de Margarina
200 gr de Açúcar
1 Ovo
400 gr de Farinha de Trigo
1 colher (de sobremesa) de Fermento em Pó

preparação:

Num recipiente colocar todos os ingredientes e mexer até ligar bem.


Formar uma bola e deixar repousar um pouco. cortar um pouco de massa e estender com a ajuda de um rolo de massa, com cuidado para não deixar a massa muito fina,cortar com cortantes para massas com os formatos desejados.

Colocar as bolachas num tabuleiro forrado com papel vegetal e levar ao forno a 200º durante 25 min. verificar se estão douradas a gosto.


http://www.receitasdeportugal.com 

Tráfico para a China arrasa população de cavalos-marinhos da Ria Formosa, que albergava a maior comunidade do mundo



A expansão do mercado asiático e o aumento da procura por espécies marinhas ameaça as populações residentes de cavalos-marinhos da ria Formosa. O embaixador destas águas enfrenta um futuro adverso. 


A procura moderna regista uma clara finalidade económica. Maioritariamente destinado à medicina tradicional, o consumo de cavalos-marinhos na Ásia é voraz. As espécies de cavalos-marinhos da ria estão protegidas pelo anexo B da convenção CITES, mas isso não trava necessariamente a captura. Através de métodos não permitidos no Parque Natural, como o mergulho com garrafa e o arrasto de vara, alguns pescadores encontraram aqui uma janela de oportunidade. Com pouco esforço, retiram destas águas um recurso valioso.


Um quilo de cavalos-marinhos pode custar quase quatro mil euros na China

No sistema lagunar, o hidrodinamismo é forte, de tal forma que, durante a maré vazia, 80% da ria fica a seco, restando apenas 20% que pode ser habitada por cavalos-marinhos. Expostos e desamparados, tornam-se alvos de fácil captura para os bons conhecedores destas águas.


Durante anos, esta terá sido a maior população do mundo de cavalos-marinhos. Alguns investigadores acreditam que esse estatuto já se perdeu. 


Os esforços para combater o problema têm sido incessantes. Os investigadores do CCMAR, com o apoio do Parque Natural da Ria Formosa, do Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta e da Fundação Oceano Azul/Oceanário de Lisboa têm o objetivo de criar mini-reservas de protecção total para serem utilizadas como berçários, originando desta forma indivíduos suficientes para colonizar as restantes zonas da ria. Se respeitadas, estas reservas produzirão benefícios não só para os cavalos-marinhos, mas também para outras espécies que ali habitam. Mas dentro deste gigantesco labirinto de canais, torna-se complicado manter olhos em todo o lado.



Fonte: nationalgeographic