terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Carnaval vai ter chuva e descida de temperaturas



O período de Carnaval – entre o próximo sábado e a terça-feira da próxima semana -, vai ser marcado por nebulosidade e chuva, que se irá fazer sentir a partir de domingo e estender-se-á a todo o território na segunda-feira.

Além disso, também as temperaturas vão sofrer uma descida dos valores, na ordem dos dois a três graus Celsius, segundo informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Os famosos “carros de cestos” constituem uma das atrações mais conhecidas da Madeira.








Encontrará na Madeira, mais precisamente na localidade do Monte, um tipo de transporte muito sui generis, o “carro de cesto”, que constitui uma experiência única a não perder.


Os famosos “carros de cestos” constituem uma das atrações mais conhecidas da Madeira. Estes carros são produzidos artesanalmente, com vimes e madeira, e dispõem de dois lugares sentados.

São conduzidos e controlados por dois carreiros, trajados de branco e com chapéu de palha na cabeça que, com perícia, utilizam as próprias botas, com grossas solas de borracha, como travões.

A viagem entre o Monte e o Funchal (até à localidade do Livramento), desenvolve-se num percurso de cerca de 2 Km e efetua-se em cerca de 10 minutos, proporcionando aos seus utilizadores momentos de pura emoção.







Os Carreiros do Monte surgiram no início do século XIX, época em que eram usados como meios de transporte público pelos residentes locais que pretendiam viajar rapidamente desde a freguesia do Monte até a cidade de Funchal.

Atualmente e desde a muitos anos, os carros de cesto do monte são usados para transportar milhares de turistas todos os anos, que procuram um passeio cheio de emoções, adrenalina e uma experiência inesquecível com vistas esplêndidas sobre a cidade do Funchal.









O passeio começa abaixo dos degraus da Igreja do Monte e é o complemento ideal para a subida ao Monte por teleférico. Monte em si é um local bem conhecido pela sua beleza, os seus exuberantes e belos jardins e pela esplêndidas vistas sobre a baia.

Esta pequena freguesia situada no mais alto da cidade do Funchal, mais precisamente a 6 km do centro da capital, foi anteriormente uma estância para o tratamento da saúde devido às suas qualidades climatéricas terapêuticas.

Monte, conhecida como a freguesia dos carros de cesto, é uma das zonas mais distintivas do Funchal, sendo de este modo, uma visita obrigatória para os turistas, não só pela sua história, mas também pela sua vista panorâmica sobre a baía do Funchal.









Os sapatos dos carreiros têm uma sola especial que funciona como travões



Um dos sítios mais curiosos do Alentejo fica em Pavia





Anta - Capela de São Dinis


A Anta de Pavia, transformada em Capela de São Dinis, é um monumento localizado em Pavia. É uma das antas mais importantes e mais completas de Portugal. 


O seu recinto e câmara apresentam 4,30 metros de diâmetro, 3,30 metros de altura e um capelo com o volume de 3 vezes 2,60 metros.
Foi erguida entre o IV e o III milénio a.C., tendo sido transformada numa capela dedicada a São Dinis ou São Dionísio no século XVII. A transformação do local em monumento cristão terá recebido influências da Anta-Capela de São Brissos no concelho de Montemor-o-Novo. Entre 1914-1915 a Anta-Capela foi explorada por uma equipa de arqueólogos que acabaram por levar algumas peças, que estão atualmente depositadas no Museu Dr. Leite de Vasconcelos, em Lisboa (Museu de Arqueologia).


Encontra-se classificada como monumento nacional pelo Instituto Português do Património Arquitetónico desde 1910 e no seu interior destaca-se a existência de um painel em azulejo do século XVII.










Fotos: https://omelhoralentejodomundo.blogspot.com

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Porto eleita a melhor cidade da Europa para visitar em 2019



O Porto foi eleita a melhor cidade europeia para visitar em 2019 - e a segunda no mundo, pelos especialistas e utilizadores da Culture Trip.
A lista da Culture Trip com os seus 12 melhores destinos para visitar em 2019  mostra que a plataforma está rendida à Invicta. O Porto foi eleito  como a melhor cidade da Europa para visitar em 2019 – e a segunda em todo o mundo, apenas atrás de Oaxaca City, no México.

Única no mundo, a Festa dos Tabuleiros em Tomar este ano já tem data marcada....






Única no mundo, a Festa dos Tabuleiros realiza-se de quatro em quatro anos. A próxima festa realiza-se de 29 de junho a 8 de julho de 2019.







A Festa dos Tabuleiros realiza-se de 4 em 4 anos no princípio de julho. A sua origem remonta ao Culto do Espirito Santo, instituído no Séc. XIV, mas nela se vislumbram as origens remotas das Festa 1antigas festas das colheitas, seja pela profusão de flores, seja pela presença do pão e das espigas de trigo nos tabuleiros.


Ao Cortejo, ponto alto dos festejos, associa-se um rico conjunto de intervenções culturais e recreativos, de que se destacam o Cortejo dos Rapazes, o Cortejo do Mordomo, as Ruas Populares Ornamentadas, os jogos Populares, os Cortejos Parciais, os Arraiais Populares e a Pêza.


A Festa inicia-se no Domingo de Páscoa, com a Saída das Coroas e Pendões de todas as freguesias em procissão animado por gaiteiros, tamborileiros, fogueteiros e bandas de música.


A partir daí, repetir-se-á sete vezes tal Procissão, apresentando apenas as Coroas e Pendão da Cidade e algumas das freguesias. Vedada a participação das crianças no Grande Cortejo, o Cortejo dos Rapazes é a solução encontrada para que às crianças seja dada a possibilidade de viverem intensamente a sua Festa. O Cortejo dos Rapazes é um cortejo à imagem da Grande Cortejo, que ocorre na domingo anterior a este, nele participando os alunos dos Jardins de Infância e Escolas Básicas.Festa 3


Na sexta-feira anterior ao Cortejo dos Tabuleiros tem lugar o Cortejo do Mordomo, o qual simboliza a entrada na cidade dos bois do sacrifício que, no passado, viriam a ser abatidos para distribuição da carne.


Antigamente chamava-se Cortejo dos Bois do Espírito Santo; hoje é um importante cortejo de carruagens e cavaleiros, com as parelhas de bois à cabeça.


As ruas do Centro Histórico, vedadas ao trânsito, são ornamentadas com milhões de flores de papel confecionadas durante muitos meses de labor apaixonado.


No sábado anterior ao do Grande Cortejo, de manhã, chegam das freguesias, nos Cortejas Parciais, as centenas de Tabuleiros que no dia seguinte irão desfilar. À tarde têm lugar no Estádio Municipal, os jogos Populares Tradicionais (corrida de bilhas e pipas, tração de cordas, subida do pau ensebada, chinquilho,…).


No Domingo, o Cortejo dos Tabuleiros inicia-se com gaiteiros e fogueteiros. Depois, o Pendão do Espirito Santo e as três Coroas dos Imperadores e Reis. Seguem-se os Pendões e Coroas de todas as freguesias.


O Cortejo é um caudal imenso e serpenteante de cor e música. Centenas de pares fazem o cortejo: elas, de branco, com uma fita colorida a cruzar o peito, levando no alto os Tabuleiros; eles, de camisa branca e mangas arregaçadas, calças escuras, barrete ao ombro e gravata na cor da fita da rapariga. A fechar o Cortejo vão os carros triunfais do pão, da carne e do vinho puxados pelos bois do sacrifício simbólico.


O Tabuleiro é o Símbolo e principal alfaia da Festa dos Tabuleiros. Deve ter a altura da rapariga que o carrega. Ornamenta-se com flores de papel, verdura e espigas de trigo. É constituído por 30 pães de formato especial e 400 gramas cada, enfiados equitativamente em 5 ou 6 canas. Estas saem de um cesto de vime envolvido em pano bordado e são rematadas, no topo, por uma coroa encimada pela Cruz de Cristo ou Pomba do Espírito Santo. O traje feminino compõe-se de vestido comprida, branco, com uma fita colorida a cruzar o peito; o masculino é uma simples camisa branca de mangas arregaçadas, calças escuras, barrete preto ao ombro e gravata na cor da fita da rapariga.


Segunda-feira após o Cortejo, a rematar a Festa, manda a Tradição e a Solidariedade que aos necessitados se distribua a carne, o pão e o vinho que foram benzidos no dia anterior - a Pêza.
 
 
 
 

Na aldeia submersa de Vilarinho das Furnas....as suas memórias não se afogaram!





A aldeia de Vilarinho das Furnas, situada na freguesia de São João do Campo, no concelho de Terras de Bouro, no Minho, deixou de existir em 1971 devido à subida das águas do Rio Homem provocada pela construção de uma barragem no local.
 
Vilarinho das Furnas, era uma aldeia da freguesia de Campo do Gerês, situada no concelho de Terras de Bouro, distrito de Braga, e desde 1971 que se encontra submersa pela albufeira da Barragem de Vilarinho das Furnas. Num recanto praticamente isolado e perdido entre a Serra Amarela, a norte e poente, e a Serra do Gerês, a sul e nascente, é possível ainda observar algumas das casas, em ruínas, quando o nível das águas desce, em período de seca, ou quando a barragem liberta água para limpeza. Como é costume na zona do Minho, as casas de Vilarinho eram compostas por dois pisos: o piso térreo, para guardar o gado e recolher as máquinas agrícolas, e o andar superior que servia de habitação. Era conhecida pelo regime comunitário que funcionava autonomamente das leis gerais e nacionais. Quem as elaborava e as fazia respeitar era uma junta de seis elementos dirigida por um zelador. Essa junta era constituída pelos chefes de família eleitos onde o homem era preponderante. As mulheres poderiam ter assento na junta se fossem viúvas ou se o marido tivesse emigrado. Na altura da sua extinção, em Outubro de 1970, habitavam a aldeia cerca de 250 pessoas, em 57 famílias. O acesso é feito a pé, cerca de um quilómetro, desde a barragem, através de uma estrada de terra batida que ladeia o rio na margem esquerda, (olhando a norte). Pelo caminho terá a possibilidade de observar a imensidão da albufeira gerada pela barragem e, passará também por uma pequena cascata que termina nas águas da albufeira.

Ler mais em: https://www.diariodoviajante.pt/europa/portugal/peneda-geres-vilarinho-das-furnas/



 Vilarinho das Furnas foi uma aldeia comunitária, situada no sopé da Serra Amarela, na freguesia do Campo do Gerês, concelho de Terras de Bouro. Em 1971, esta aldeia da margem direita do Rio Homem, viu subir as águas deste e o silêncio abraçou-a de vez.
Mas as suas memórias não se afogaram e vivem hoje nos antigos moradores e seus descendentes que a recordam com muita saudade.







 Acredita-se que a aldeia teve origem há cerca de 2000 anos. A sua história termina no século passado, após ter sido vendida para ali ser possível construir uma barragem. Na época, a aldeia era habitada por 300 pessoas que, entre 1969 e 1970, foram recolocadas nos concelhos vizinhos. A aldeia ficou submersa em 1971.

 A barragem de Vilarinho das Furnas foi inaugurada um ano depois, no dia 14 de maio. Apesar de ter sido engolida pelas águas do rio Homem, a aldeia não desapareceu por completo.

Sempre que as águas da barragem descem, consegue-se ver as ruínas da aldeia. Fica-se a imaginar como era a vida dos aldeões de Vilarinho das Furnas.

Junto à Barragem, encontra-se o Centro Interpretativo de Vilarinho das Furnas onde pode obter mais informações para reconstruir o passado da aldeia.







 


























Fonte: daqui

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Sabe o que tem de diferente o ananás dos Açores?




A história do Ananás dos Açores é bastante interessante e teve início no século XIX, na Ilha de São Miguel.

Os portugueses descobriram a fruta na época da colonização do Brasil e a trouxeram-na até ao Arquipélago dos Açores, sendo cultivada em estufa e tratada como uma planta ornamental de experimento cultural e curiosidade botânica.


Só mais tarde souberam que o ananás era uma fruta saborosa e de forte valor comercial.


Em 1864, foi construída a primeira estufa de característica industrial, com capacidade para 800 plantas. A evolução foi tanta que pouco tempo depois a Ilha de São Miguel já contava com 4.300 estufas de produção, começando assim as primeiras exportações de ananás.


Já no começo do século XX, o Ananás dos Açores, internacionalmente conhecido, passou a ser exportado para países como Inglaterra, Alemanha e Rússia.


Após mais de um século de comercialização na Europa, uma importante conquista para o Ananás dos Açores chegou em 1996, quando a Denominação de Origem Ananás dos Açores/S. Miguel foi registada e protegida pela Comissão Europeia por meio do Regulamento (CE) nº 1107/96, no dia 12 de junho.


Atualmente, a maior parte da sua produção ocorre na cidade de Ponta Delgada.
Plantação do Ananás dos Açores


O Ananás dos Açores é produzido em estufas de vidro, com a utilização de técnicas de cultivo tradicionais, sendo aplicado “fumo” e utilizada “cama quente” à base de matéria vegetal.


É importante que essa terra denominada “cama quente” seja rica em matéria orgânica, para garantir a qualidade dos ananases. Apenas um fruto é produzido para cada planta de ananás.
 
 
 
 
 
 
No primeiro mês de produção, a plantação precisa ser regada em abundância e, no decorrer dos outros meses, essa irrigação é reduzida até que seja totalmente retirada na fase conhecida como maturação, onde ocorrem alterações acentuadas nos aspectos físicos e químicos dos ananases.


A aplicação do “fumo” acontece depois de quatro meses e tem como finalidade a queima de verduras dentro das estufas, para que as plantas possam florescer todas na mesma velocidade, mantendo assim o controle de toda a produção.


Todo este processo de produção do Ananás dos Açores leva cerca de dois anos, contando desde a plantação até o momento em que o fruto está apto para a realização da colheita.


Curiosidades


O ananás é um fruto de forma cilíndrica, com coroa pequena a média, polpa amarela, casca laranja, teor elevado de açúcar, acidez moderada e possui aroma agradável. Nas estufas de vidro, é possível ver os estágios de crescimento dos ananases e conhecer um pouco mais sobre o seu processo de produção.


Outra curiosidade é que os ananases possuem valor nutritivo, como vitamina C, A, B1, potássio, magnésio, manganês, cobre, ferro, fibras e bromelina, além de regular a atividade muscular do coração. Vale destacar que a casca do ananás também possui nutrientes e pode ser aproveitada na preparação de sumos e chás.
Visitar plantação de ananases


Se visitar a Ilha de São Miguel não deixe de conhecer o Ananás dos Açores, fazendo uma visita às estufas presentes na ilha, entre elas:


Ananases A Arruda, Quinta das Três Cruzes, Ananases Santo António entre outras.


É uma ótima actividade para quem quer aprender um pouco mais a respeito desta deliciosa fruta, assim como degustar produtos derivados do ananás, como compotas, licores entre outros.


Dica: Não deixe de provar a iguaria regional de morcela com Ananás dos Açores
 
 
 

Sem ideias para um passeio de fim de semana? Aqui ficam as sugestões das terras com os nomes mais estranhos de Portugal.








Ao todo, reunimos o nome de 50 localidades, aldeias ou locais com os nomes mais esdrúxulos que possas imaginar. Rego do Azar, Bexiga ou Sítio das Solteiras são apenas alguns exemplos. Portugal é um país peculiar até nestes pequenos detalhes – e escrevemos isto com orgulho.
Talvez este fim de semana queiras ir até um destes locais…
AliviadaMarco de Canaveses
AmorLeiria
AngústiasParedes de Coura
Às DezAngra do Heroísmo
BagaceiraCalheta
BexigaTomar
CabrãoPonte de Lima
CabrõesSanto Tirso
Cama PorcaAlhandra
Catraia do BuracoBelmonte
CemitérioPaços de Ferreira
ChiqueiroLousã
Colo do PitoCastro d’Aire
CoxoOliveira de Azeméis
EndiabradaAljezur e Odemira
EsgravatadouroMonchique
Focinho de CãoAljustrel
GaranhãoPonte da Barca
Mal LavadoOdemira
MáquinaCabeceiras de Basto
Mata MourosVila do Bispo
Mata PorcasLagos e Monchique
Monte dos TesosAvis
Orelhudo Coimbra
Pedaço MauVila Nova de Ourém
Pés EscaldadosArganil
PichaPedrógão Grande
PobrezaCaminha
PorcaPonte de Lima
PunheteValongo
PurgatórioAlbufeira
Quinta de ComichãoGuarda
Rabo de PorcoPenela
RatoVila Nova de Famalicão
RatoeiraVila Nova de Cerveira
Rego do AzarPonte de Lima
Rio Seco dos MarmelosFerreira do Alentejo
Senhora do AlívioBaião
Sítio das SolteirasTavira
Terra da GajaLousã
TraseirosOliveira de Azeméis
VaginhaVagos
Vale da RataAlmodôvar
Venda da Porca Estremoz
Venda das PulgasMafra
Venda das RaparigasAlcobaça
VergasVagos
Vila Nova do CoitoSantarém
Vilar dos PrazeresOurém
Venda da GaitaPedrógão Grande


 

Farol de Gonçalo Velho em Santa Maria




O Farol de Gonçalo Velho localiza-se na ponta do Castelo, na freguesia do Santo Espírito, concelho da Vila do Porto, na ilha de Santa Maria, nos Açores. 




Embora a sua posição já se encontrasse referenciada no "Plano Geral de Alumiamento de 1883", o farol apenas começou a funcionar em 15 de novembro de 1927. Tendo todos os faróis no arquipélago recebido os seus nomes conforme a localização onde foram instalados, recebeu nome de Farol da Ponta do Castelo.

No dia 3 de março de 1930 passou a designar-se Farol de Gonçalo Velho. Pouco mais tarde, em 1934 foi erguida uma segunda habitação por considerar-se que a lotação de dois Faroleiros era insuficiente para a sua operação.

Passou por obras de reforma em 1953, datando de 1955 a construção da casa das máquinas e do depósito de combustível. Em 1957 foi eletrificado com a montagem de grupos electrogêneos, passando a fonte luminosa a ser uma lâmpada de 3000W/120V.

Em junho de 1988 foi automatizado com um sistema projetado pela Direção de Faróis, passando a lâmpada a ser de Quartzline Hologénio 1000W/120V. Ainda nesse mesmo ano foi instalado um sistema de monitorização do Farol das Formigas, constituído por um controlo remoto via rádio que permitia acompanhar se o farol nas Formigas estava aceso ou apagado. Este, entretanto, devido à sua pouca fiabilidade, foi abandonado no ano seguinte (1989).

Tendo tido características aeromarítimas, em 1990 foram cobertos os vidros que as permitiam.









Trata-se de um conjunto edificado integrado por um farol e pelas habitações dos faroleiros, a 114 metros acima do nível do mar. É acedido por uma rampa para veículos, em cujo eixo foram abertos degraus para facilitar o acesso pedonal.

A torre do farol apresenta planta quadrangular, elevando-se a catorze metros de altura, em alvenaria de pedra rebocada e caiada. É rematada por uma guarda em cantaria, sobre imposta contínua, que defende o terraço em que se implanta a lanterna cilíndrica, metálica, pintada de vermelho.

Está equipado com um aparelho dióptrico–catadióptrico girante de 3ª ordem Grande Modelo, com 500 milímetros de distância focal. Com um período de 13.4 segundos, possui um alcance de 25 milhas náuticas.

As habitações, de planta retangular, dispõem-se em torno do corpo do farol.

É visível, num dos muros do farol, uma seta pintada de preto que indica a direção dos ilhéus das Formigas.









Altitude (m): 114
Altura da Torre (m): 14
Ano de Estabelecimento: 1927
Estrutura: Torre Quadrangular branca com edifícios anexos.
Horário de visita: Quartas-feiras, entre as 14 e às 17 horas.
Latitude: 36º 55.7´norte

Festas do Povo de Campo Maior....um deslumbre de cores e flores.






As Festas do Povo consistem na ornamentação das ruas de Campo Maior, maioritariamente no Centro Histórico. Para o enfeite das ruas são usadas flores de papel e outros objectos em cartão e papel, feitos artesanalmente pela população. Este evento tradicional único já alcançou elevada notoriedade, tanto a nível nacional, como internacional. Sendo estas festas são sobejamente conhecidas, também, como Festas dos Artistas ou Festas das Flores.









 

Esta celebração, por tradição, só acontece quando o povo assim o desejar, dado que a realização da mesma depende maioritariamente do voluntariado e da força de vontade dos habitantes de Campo Maior – Campomaiorenses. A preparação das festas é realizada autonomamente por cada rua, sendo mantido em segredo o trabalho desenvolvido em cada uma delas. Mesmo para amigos e familiares dos moradores, os enfeites só são dados a conhecer na noite da “enramação” – a noite em que se enfeitam as ruas.













A diversidade encontrada nas ruas “enramadas” é surpreendente, de beleza inigualável. É sem dúvida de vangloriar e enaltecer um trabalho que demora em média sete meses a ser realizado, para numa única noite ser aplicado a cada rua, correspondentemente. Na manhã que marca o início de mais uma edição das Festas, a vila raiana acorda transformada num autêntico jardim em flor.











A origem destas festas tem por base o culto a S. João Baptista, constituído padroeiro de Campo Maior desde o século XVI. Começando a tradição de decorar as ruas no ano 1909. Este é o ano que marca o início das Festas do Povo.

A realização desta celebração contou sempre com grande irregularidade, quer por questões políticas, quer por meros caprichos da fortuna.

As comemorações em honra do Precursor de Cristo começaram-se a realizar no século XVIII. Tendo por base o agradecimento ao santo ter protegido e salvo Campo Maior nas aflições de um cerco por tropas invasoras, na eminência de invasão e assalto à povoação, em contexto da Guerra de Sucessão de Espanha.













Tal como acontece com outros factos e acontecimentos históricos, as Festas do Povo de Campo Maior têm sido explicadas de diversas formas, contando sempre com alguma fantasia. Admite-se então que as Festas teriam nascido numa determinada rua da vila, a Rua Nova, e ligadas à actividade de um grupo das gentes da mesma – os contrabandistas. Embora nenhum documento ou facto conhecido possa confirmar semelhante afirmação, toma-se como dado adquirido que o contrabando foi sempre uma actividade importante em Campo Maior, natural das povoações na cercania com Espanha.


Como facto comprovado, os contrabandistas, em anos prósperos, tinham por hábito festejar, procedendo à organização de um desfile e um arraial em honra de S. João Baptista (São Joãozinho), que assumiam como protector da sua arriscada actividade.
















 Fonte: daqui