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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Templo Romano de Évora (Patrimônio Mundial pela UNESCO)

 



Também conhecido (erradamente) como Templo de Diana, está situado no ponto mais alto da cidade, no Largo do Conde de Vila Flor. É um dos mais grandiosos e mais bem preservados templos romanos de toda a Península Ibérica, tendo sido considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1986. É o cartão-de-visita da cidade, tão conhecido como a Capela dos Ossos.

De estilo coríntio, foi construído no centro do fórum (praça principal), no início do Século I, d.C. Durante a época de Augusto, quando Évora era conhecida como Liberalitas Julia.

Sofreu várias alterações ao longo dos séculos, começando no Século V com as invasões bárbaras, quando foi praticamente todo destruído. No Século XIV, o Templo, que havia sido incorporado numa das torres do Castelo de Évora, foi usado como um açougue, sendo graças a essa utilização que os restos do templo foram protegidos de uma maior destruição.

Apesar de todas as modificações e destruições de que foi objeto, o Templo Romano de Évora mantém a sua planta original. Uma base de blocos de granito, em formato retangular, medindo 15m de largura, 25m de comprimento e 3,5m de altura. No seu lado sul existia uma escadaria que agora se encontra em ruínas.

Ainda hoje este monumento é conhecido como Templo de Diana por muitos portugueses e mesmo eborenses. Apesar do nome, não fazia alusão à deusa da caça. Vários historiadores defendem que seria uma homenagem a Esculápio e outros, ao imperador Augusto. O fato é que as ruínas do outrora majestoso templo carregam em seu DNA (várias vezes modificado por invasores) fatos marcantes da história de Portugal.

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