O Mosteiro de Santa
Maria da Vitória, também designado Mosteiro da Batalha é,
indiscutivelmente, uma das mais belas obras da arquitetura portuguesa e
europeia.
Este
excecional conjunto arquitetónico resultou do cumprimento de uma
promessa feita pelo rei D. João I, em agradecimento pela vitória em
Aljubarrota, batalha travada em 14 de agosto de 1385, que lhe assegurou o
trono e garantiu a independência de Portugal.
As
obras prolongaram-se por mais de 150 anos, através de várias fases de
construção. Esta duração justifica a existência, nas suas propostas
artísticas, de soluções góticas (predominantes) manuelinas e um breve
apontamento renascentista. Vários acrescentos foram introduzidos no
projeto inicial, resultando um vasto conjunto monástico que atualmente
apresenta uma igreja, dois claustros com dependências anexas e dois
panteões reais, a Capela do Fundador e as Capelas Imperfeitas.
D.
João I doou-o à ordem de S. Domingos, doação a que não foram alheios os
bons ofícios do Doutor João das Regras, chanceler do reino, e de Frei
Lourenço Lampreia, confessor do monarca.
Na
posse dos dominicanos até à extinção das ordens religiosas em 1834, o
monumento foi depois incorporado na Fazenda Pública, estando hoje na
dependência do IGESPAR, assumindo-se como um espaço cultural, turístico e
devocional.
Monumento nacional, integra a Lista do Património da Humanidade definida pela UNESCO, desde 1983.
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