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quinta-feira, 27 de junho de 2019

Única no mundo, a Festa dos Tabuleiros em Tomar acontece de quatro em quatro anos - e 2019 é ano de festa!


 
A Festa dos Tabuleiros realiza-se em Tomar de quatro em quatro anos e atrai milhares de visitantes à cidade. Os tomarenses, além de apoiarem a realização da festa com varandas e janelas decoradas, é que decidem, de resto, se há ou não festa, e elegem o mordomo por votação popular. Este ano, pela primeira vez, o mordomo é uma mulher.


A Festa dos Tabuleiros de Tomar terá lugar de 29 de Junho a 8 de Julho de 2019, em Tomar!
No tempo em que D. Dinis obtinha do papa João XXI a criação da Ordem de Cristo, a Rainha Santa Isabel fundava as Irmandades do Espírito Santo, que celebravam o Pentecostes. A Ordem prestou extraordinários serviços a Portugal e as Irmandades iniciaram um grande movimento de solidariedade Cristã. O Pentecostes evoca a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos e a celebração adapta reminiscências de rituais pagãos, alguns dos quais perduram na festa dos Tabuleiros.
As festas de Tomar, conhecidas pelo menos desde o século XVII, têm preservado rigorosamente os seus aspectos mais importantes.
Perdido o ritual dos “Impérios” com a coroação dos Mordomos e Festeiros, mantém a tradição original.
É o cortejo, a benção do pão, os pendões e as Coroas do Espírito Santo, a forma dos tabuleiros, o simbolismo da virgindade expresso pela alvura das vestes das raparigas que os transportam á cabeça, e a “Pêza”: um cerimonial de confraternização que persiste, na distribuição pelos pobres de pão benzido, carne e vinho.
Os Tabuleiros encimados pela coroa rematada pela Cruz de Cristo ou pela pomba do Espírito Santo, desfilam numa explosão de cor, que contrasta com a simplicidade do ornamento dos trajos brancos das moças que os transportam á cabeça e com a modéstia do povo de Tomar.
Elas, vestidas de branco com cores vivas á cintura e ao tiracolo, levando á cabeça os tabuleiros; eles, de camisa branca e calça preta, com cinta preta á cintura e de gravata da cor das fitas da rapariga.
A Festa dos Tabuleiros realiza-se a cada 4 anos, no início do mês de Julho, em Tomar.
Programa
05 Abril | Domingo de Páscoa
09.30 H – Procissão das Coroas e Pendões do Espírito Santo
05 Julho | Domingo
10.00 H – Cortejo dos Rapazes
09 Julho | Quinta- Feira
20.00 H – Inauguração das Ruas Ornamentadas
10 Julho | Sexta – Feira
10.00 H – Cortejo do Mordomo
11 Julho | Sábado
10.00H – Cortejos Parciais dos Tabuleiros
13.00 H – Exposição dos Tabuleiros
15.00 H – Jogos Populares
12 Julho | Domingo
09.30 H – Procissão das Coroas e Pendões do Espírito Santo
16.00 H – Cortejo dos Tabuleiros
13 Julho | Segunda-Feira
10.00 H – Distribuição do Bodo
Fonte: Turismo do Centro

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Única no mundo, a Festa dos Tabuleiros em Tomar este ano já tem data marcada....






Única no mundo, a Festa dos Tabuleiros realiza-se de quatro em quatro anos. A próxima festa realiza-se de 29 de junho a 8 de julho de 2019.







A Festa dos Tabuleiros realiza-se de 4 em 4 anos no princípio de julho. A sua origem remonta ao Culto do Espirito Santo, instituído no Séc. XIV, mas nela se vislumbram as origens remotas das Festa 1antigas festas das colheitas, seja pela profusão de flores, seja pela presença do pão e das espigas de trigo nos tabuleiros.


Ao Cortejo, ponto alto dos festejos, associa-se um rico conjunto de intervenções culturais e recreativos, de que se destacam o Cortejo dos Rapazes, o Cortejo do Mordomo, as Ruas Populares Ornamentadas, os jogos Populares, os Cortejos Parciais, os Arraiais Populares e a Pêza.


A Festa inicia-se no Domingo de Páscoa, com a Saída das Coroas e Pendões de todas as freguesias em procissão animado por gaiteiros, tamborileiros, fogueteiros e bandas de música.


A partir daí, repetir-se-á sete vezes tal Procissão, apresentando apenas as Coroas e Pendão da Cidade e algumas das freguesias. Vedada a participação das crianças no Grande Cortejo, o Cortejo dos Rapazes é a solução encontrada para que às crianças seja dada a possibilidade de viverem intensamente a sua Festa. O Cortejo dos Rapazes é um cortejo à imagem da Grande Cortejo, que ocorre na domingo anterior a este, nele participando os alunos dos Jardins de Infância e Escolas Básicas.Festa 3


Na sexta-feira anterior ao Cortejo dos Tabuleiros tem lugar o Cortejo do Mordomo, o qual simboliza a entrada na cidade dos bois do sacrifício que, no passado, viriam a ser abatidos para distribuição da carne.


Antigamente chamava-se Cortejo dos Bois do Espírito Santo; hoje é um importante cortejo de carruagens e cavaleiros, com as parelhas de bois à cabeça.


As ruas do Centro Histórico, vedadas ao trânsito, são ornamentadas com milhões de flores de papel confecionadas durante muitos meses de labor apaixonado.


No sábado anterior ao do Grande Cortejo, de manhã, chegam das freguesias, nos Cortejas Parciais, as centenas de Tabuleiros que no dia seguinte irão desfilar. À tarde têm lugar no Estádio Municipal, os jogos Populares Tradicionais (corrida de bilhas e pipas, tração de cordas, subida do pau ensebada, chinquilho,…).


No Domingo, o Cortejo dos Tabuleiros inicia-se com gaiteiros e fogueteiros. Depois, o Pendão do Espirito Santo e as três Coroas dos Imperadores e Reis. Seguem-se os Pendões e Coroas de todas as freguesias.


O Cortejo é um caudal imenso e serpenteante de cor e música. Centenas de pares fazem o cortejo: elas, de branco, com uma fita colorida a cruzar o peito, levando no alto os Tabuleiros; eles, de camisa branca e mangas arregaçadas, calças escuras, barrete ao ombro e gravata na cor da fita da rapariga. A fechar o Cortejo vão os carros triunfais do pão, da carne e do vinho puxados pelos bois do sacrifício simbólico.


O Tabuleiro é o Símbolo e principal alfaia da Festa dos Tabuleiros. Deve ter a altura da rapariga que o carrega. Ornamenta-se com flores de papel, verdura e espigas de trigo. É constituído por 30 pães de formato especial e 400 gramas cada, enfiados equitativamente em 5 ou 6 canas. Estas saem de um cesto de vime envolvido em pano bordado e são rematadas, no topo, por uma coroa encimada pela Cruz de Cristo ou Pomba do Espírito Santo. O traje feminino compõe-se de vestido comprida, branco, com uma fita colorida a cruzar o peito; o masculino é uma simples camisa branca de mangas arregaçadas, calças escuras, barrete preto ao ombro e gravata na cor da fita da rapariga.


Segunda-feira após o Cortejo, a rematar a Festa, manda a Tradição e a Solidariedade que aos necessitados se distribua a carne, o pão e o vinho que foram benzidos no dia anterior - a Pêza.
 
 
 
 

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Festas do Povo de Campo Maior....um deslumbre de cores e flores.






As Festas do Povo consistem na ornamentação das ruas de Campo Maior, maioritariamente no Centro Histórico. Para o enfeite das ruas são usadas flores de papel e outros objectos em cartão e papel, feitos artesanalmente pela população. Este evento tradicional único já alcançou elevada notoriedade, tanto a nível nacional, como internacional. Sendo estas festas são sobejamente conhecidas, também, como Festas dos Artistas ou Festas das Flores.









 

Esta celebração, por tradição, só acontece quando o povo assim o desejar, dado que a realização da mesma depende maioritariamente do voluntariado e da força de vontade dos habitantes de Campo Maior – Campomaiorenses. A preparação das festas é realizada autonomamente por cada rua, sendo mantido em segredo o trabalho desenvolvido em cada uma delas. Mesmo para amigos e familiares dos moradores, os enfeites só são dados a conhecer na noite da “enramação” – a noite em que se enfeitam as ruas.













A diversidade encontrada nas ruas “enramadas” é surpreendente, de beleza inigualável. É sem dúvida de vangloriar e enaltecer um trabalho que demora em média sete meses a ser realizado, para numa única noite ser aplicado a cada rua, correspondentemente. Na manhã que marca o início de mais uma edição das Festas, a vila raiana acorda transformada num autêntico jardim em flor.











A origem destas festas tem por base o culto a S. João Baptista, constituído padroeiro de Campo Maior desde o século XVI. Começando a tradição de decorar as ruas no ano 1909. Este é o ano que marca o início das Festas do Povo.

A realização desta celebração contou sempre com grande irregularidade, quer por questões políticas, quer por meros caprichos da fortuna.

As comemorações em honra do Precursor de Cristo começaram-se a realizar no século XVIII. Tendo por base o agradecimento ao santo ter protegido e salvo Campo Maior nas aflições de um cerco por tropas invasoras, na eminência de invasão e assalto à povoação, em contexto da Guerra de Sucessão de Espanha.













Tal como acontece com outros factos e acontecimentos históricos, as Festas do Povo de Campo Maior têm sido explicadas de diversas formas, contando sempre com alguma fantasia. Admite-se então que as Festas teriam nascido numa determinada rua da vila, a Rua Nova, e ligadas à actividade de um grupo das gentes da mesma – os contrabandistas. Embora nenhum documento ou facto conhecido possa confirmar semelhante afirmação, toma-se como dado adquirido que o contrabando foi sempre uma actividade importante em Campo Maior, natural das povoações na cercania com Espanha.


Como facto comprovado, os contrabandistas, em anos prósperos, tinham por hábito festejar, procedendo à organização de um desfile e um arraial em honra de S. João Baptista (São Joãozinho), que assumiam como protector da sua arriscada actividade.
















 Fonte: daqui

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

FESTA DAS FOGACEIRAS DE SANTA MARIA DA FEIRA




A festa das fogaceiras saiu às ruas da cidade de Santa Maria da Feira. Uma tradição que se cumpre há 514 anos.


A Festa das Fogaceiras realiza-se anualmente no dia 20 de Janeiro, Dia de São Sebastião e feriado municipal em Santa Maria da Feira. Esta festa remonta a 1505, época da peste em Portugal. Segundo a tradição, os Condes do Castelo e da Feira prometeram a São Sebastião realizar uma festa anual em sua honra se o santo livrasse os Feirenses da peste. O "voto” da promessa seria uma fogaça, bolo cujo formato foi inspirado nas quatro torres do castelo.


São Sebastião tornou-se assim o santo padroeiro de todo o condado da Feira. No entanto, o povo deixou de satisfazer a promessa de entrega da fogaça entre 1749 e 1753 e a peste regressou às terras de Santa Maria nesse período. A tradição voltou então a cumprir-se, sem nenhuma outra interrupção até à actualidade.










A tradição exige que, no decorrer desta festa, as meninas fogaceiras, vindas de todo o Concelho de Santa Maria da Feira, desfilem no Cortejo cívico e na Procissão, vestidas de branco, com faixas à cinta de variadas cores, levando à cabeça uma fogaça. As fogaças são enfeitadas com pequenas bandeirolas de papel metalizado.


Três das crianças transportam fogaças de tamanho grande, que serão oferecidas – uma ao prelado da Diocese, outra em fatias às pessoas distintas da cidade, e a outra aos presos da cadeia. Outra criança transporta o tabuleiro com as velas do voto, e uma outra leva uma miniatura em madeira do Castelo da Feira.




Fonte: Festas das Fogaceiras 

sábado, 1 de julho de 2017

Festa da Flor em Ermidas-Sado a Festa mais florida do Alentejo litoral regressa este ano




 As tradicionais Festas de Santa Maria regressaram este ano a Ermidas-Sado (Santiago do Cacém - Setúbal) de 10 a 15 de Agosto.

































Fotos da Festa da Flor de Ermidas-Sado/2015

 Fotos: todos os direitos reservados a: Municipio de Santiago do Cacém