Localizada no concelho de Santiago do Cacém, a Lagoa de Santo André é um dos mais belos locais com que a natureza nos brindou. Com uma avifauna riquíssima, o seu extenso lençol de água é ladeado por dunas de areia dourada, tornado o local num dos mais apreciados do Alentejo!
Considerada como o maior sistema lagunar da costa alentejana, a lagoa está classificada como Zona Húmida de Importância Internacional (sítio Ramsar) e faz parte da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha, criada em 2000, estendendo-se na zona costeira de parte dos concelhos de Santiago do Cacém e de Sines, no litoral alentejano.
A Lagoa de Santo André é aberta ao mar todos os anos no inicio das marés-vivas da Primavera, para evitar que se torne um pântano. Outrora com recurso à força de braços e tracção animal, hoje com maquinaria pesada, é aberto um canal na areia das dunas.
O momento da abertura e as horas seguintes são de uma beleza extraordinária. O desnível entre a água da lagoa e a água do mar – por isso se escolhe abrir no início da maré vazante – é tal que se gera uma cascata de ondas estáticas com muita força, que rapidamente alarga o canal.
A olho nú conseguimos ver várias espécies de peixes a subir devido à diferença de salinidade.
A abertura da lagoa atraia cada vez mais turistas que não querem perder este espectáculo único!
Também os praticantes de surf e bodyboard descobriram a sensação de apanhar esta cascata de ondas estáticas que aparentam não se mexer, com a vantagem de durarem horas e terem muito pouca profundidade.
Fonte: Municipio de Santiago do Cacém
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