sexta-feira, 14 de julho de 2017

Rendas de Bilros - veja como se faz este verdadeiro ex-libris do artesanato português





 


  • Rendas de Bilros de Vila do Conde
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    O fabrico das rendas de bilros em Vila do Conde data, pelo menos, do século XVI, afirmando-se, ao longo dos tempos, como um dos mais expressivos ex-libris da cidade. Embora com origem controversa, a técnica da manufatura das rendas de bilros poderá ter sido trazida do norte da Europa por marinheiros e comerciantes que, então, mantinham importantes relações comerciais com a Flandres. Vila do Conde é, atualmente, o centro produtor de rendas de bilros mais importante do país, quer pela qualidade dos trabalhos, quer pelo número de pessoas que envolve. Hoje, novos caminhos se abrem. Preservando o passado, utilizam-se novos materiais, buscam-se novas aplicações nas decorações para as casas e para a moda e estabelecem-se contactos com centros produtores de rendas de bilros espalhados pela Europa. Assim se garante o futuro da secular arte de dedilhar os bilros.


  Renda de Bilros de Peniche

 
A Renda de Bilros de Peniche, uma arte com mais de quatro séculos de existência, remonta aos finais do Séc. XVI, inícios do Séc. XVII.
O seu aparecimento por terras de Peniche parece ter sido motivado pelas relações comerciais estabelecidas entre os marinheiros e pescadores vindos dos portos de Bruges e Antuérpia, na Flandres,
originando a transmissão de um saber-fazer que se transformou no ex
-libris do artesanato desta comunidade piscatória.
No século XIX, esta arte era tecida pela maioria das mulheres de Peniche, em especial, pelas esposas de pescadores que transformavam o engenho da sua arte e a perfeição do seu labor num complemento aos diminutos salários provenientes da pesca, em tempos de defeso.
Com o aparecimento de novas e mais lucrativas alternativas à mão de obra feminina,esta arte sofreu uma regressão, no início do século XX.
Atualmente, este elemento distintivo da identidade de Peniche
continua salvaguardado, embora com menos expressão que nos tempos áureos em que toda e qualquer renda produzida em Portugal era conhecida por Renda de Peniche.
 
 
 
 
 
 
 








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