Esta aldeia alentejana ganhou um colorido diferente, foram pintadas nas paredes das suas habitações desenhos e frases resgatando memórias e afetos…
Ficou linda a aldeia de São Cristóvão!
Pintar e desenhar fachadas de casas com cores e motivos escolhidos pelos habitantes de uma aldeia alentejana foi o desafio levado a cabo por Verónica Conte no âmbito do seu doutoramento em Design, realizado na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa. Com o tema “A Cor na fachada arquitectónica residencial – identidade, cultura e participação pública”, o projecto tornou-se uma residência artística denominada “ViverCor – Corabitando”.
O objectivo passou por envolver a comunidade da aldeia de São Cristóvão, com o intuito de pintar sobre as barras das fachadas das casas, chaminés e em redor das portas e das janelas, desenhos e expressões locais. Depois de terminado o trabalho, percebe-se bem o que o simples facto de se envolver os habitantes numa acção destas conseguiu: alegria, orgulho e integração. Um excelente exemplo a ser replicado noutros locais do país, que tanta falta têm de cor e amor, nem que seja na forma de palavras.
Sabe-se que a cor pode influenciar muito o estado de espírito de uma pessoa. E quando é usada numa escala comunitária os efeitos podem ser ainda maiores. Foi isso que a arquitecta Verónica Conte fez na aldeia de São Cristóvão (Montemor-o-Novo), com a colaboração dos habitantes. O resultado é tão bonito que vale a pena olhar, olhar e olhar.
Vamos mais longe. Não venhas tarde.
...raízes para voltar, e motivos para ficar.
Se gostas sorri.
Nas tuas mãos começa a liberdade.
Verdades, nelas podes meditar.
Ó vida de mil faces transbordante.
Tenho muito que te contar…
Amor, Amor, Amor.
O que mais há na terra é paisagem.
Os sobreiros morrem, os chaparros crescem.
Bom dia flor do dia.
O melhor do mundo...
Sê forte e vencerás.
O sonho comanda a vida.
Abensonhando.
Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara.
Bem-me-quer, Malmequer.
Mais longe… Cristóvão, mais longe.
Adoro o campo, as arvores, as flores, jarros e perpétuos amores. (monte)
“O ponto de partida para os desenhos são objectos pessoais importantes para os participantes quer seja pelo sentido estético quer pelas memórias ou afectos que evocam.”
Verónica Conte
“Nesta partilha onde o privado (às vezes intimo) é transposto para o espaço público, criamos para São Cristóvão imagens singulares, uma mensagem poética de conjunto, afirmamos identidades individuais e colectivas, fabricamos paisagem.”
Verónica Conte
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Lindissimo!!!
ResponderEliminarO amor paira no ar, associado á beleza.
Uma grande ideia!
Parabéns Arquiteta Verónica Conte