terça-feira, 2 de abril de 2019

Cerdeira- Neste cenário romântico onde reina a tranquilidade, tudo parece perfeito!

 



Percorrer a aldeia de Cerdeira é um exercício físico e sensorial. A cada passo há um recanto, um beco, um elemento que não se sabe se ali foi colocado pelo Homem ou pela Natureza. Não há dissonâncias. Há o som da tranquilidade.






 Ao entrarmos na Cerdeira, descendo até ao pequeno regato, deparamos com o perfil desalinhado das construções. O tom dominante do xisto sobrepõe-se ao verde das encostas, ao azul do céu ou ao branco das nuvens.

Os habitantes desta e de outras aldeias deverão ter frequentado a universidade da serra. Os edifícios foram implantados sobre um morro rochoso, não ocupando as escassas áreas mais planas que dedicaram à agricultura. Uma obra de engenharia rodeou a aldeia com uma escadaria de socalcos que seguram a terra que as chuvas e a erosão levavam encosta abaixo. A implantação e a arquitetura das construções parece que obedeceu a um plano que teve como objetivo maravilhar os visitantes no séc. XXI.

A Cerdeira é um local mágico. Logo à entrada, uma pequena ponte convida-nos a conhecer um punhado de casas que espreitam por entre a folhagem. Parece que atravessamos um portal para um mundo fantástico. Tudo parece perfeito neste cenário profundamente romântico. O chão de ardósia guia-nos por um caminho até uma fonte no meio de uma frondosa vegetação.

Entre encostas declivosas rasgadas por linhas de água que se precipitam lá do cimo, a Cerdeira aninha-se, na mais bucólica envolvente. Esta é uma aldeia que a arte e a criatividade ajudaram a refundar. Aliás, em certos momentos do ano, esta aldeia é animada por encontros temáticos que juntam arte e botânica.






 A Cerdeira é hoje um local de criação artística, através de residências artísticas internacionais, da realização de workshops de formação e de pequenas experiências criativas, em suma, um lugar para retiros criativos, de bem-estar, tirando partido da sua riqueza natural, do silêncio e de todas as infra-estruturas que desenvolvemos para que isso seja possível: os alojamentos, a Casa das Artes, os ateliers, a Biblioteca, a Galeria, o Forno comunitário, o Café da Videira. Acolhemos também, anualmente (Julho), o festival «Elementos à Solta – Art meets Nature», que reúne criadores contemporâneos de diferentes áreas e transforma a aldeia numa galeria de arte ao ar livre.








Fonte: https://aldeiasdoxisto.pt

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