terça-feira, 31 de outubro de 2017

Vilarinho de Negrões vive entre as águas calmas do Alto Rabagão




É considerada uma das aldeias mais bonitas  e Pitorescas de Portugal, não só pela preservação de suas casas mas principalmente por se encontrar sobre uma estreita e bela península, na margem sul da Albufeira do Alto Rabagão.

No centro da aldeia ainda existe o tanque comunitário onde as roupas são lavadas; as hortas onde são colhidos os vegetais ou os caminhos que o gado percorre, todos os dias, ao raiar do dia e à chegada da noite.

A calma rege a aldeia e os caminhos que a ela vão dar. Até porque as gentes da terra dedicam os dias à agricultura.

Um passeio por Vilarinho de Negrões servirá para entrar no espírito rural, apreciar as construções em pedra granítica e maravilhar-se com a barragem uma das cinco daquele concelho e que se estende por uns magníficos 14 quilómetros.

mapa google

Foto: CM Montalegre

domingo, 29 de outubro de 2017

Rocha dos Namorados



Este afloramento natural de granito, em forma de cogumelo, é uma valiosa testemunha da continuidade dos cultos relacionados com a fecundidade ao longo dos tempos.

Adornada de gravuras megalíticas do tipo "covinhas", esta pedra da fertilidade de mais de 2m de altura tem o seu topo coberto por um manto de pequenas pedras soltas, representativas de um antigo rito pagão que se manteve até aos nossos dias.

Segundo arcaica tradição, as raparigas solteiras vão ali na Segunda-Feira de Páscoa para consultar o menir em matéria do seu casamento. Cada pedra atirada ao topo do monumento e que caia representa um ano de espera em relação ao casamento.






 

Este Menir simboliza a fertilidade humana, dado que a sua estrutura se assemelha ao útero feminino.

Assim, devido a esta analogia nasceram as lendas e tradições do monumento, e que ainda hoje são seguidas religiosamente - o que se nota bem, visto que o chapéu encontra-se sempre acogulado de pedras soltas que simbolizam casamentos ou amores felizes.

Reza a lenda, que a Rocha dos namorados era o ponto de encontro de dois jovens apaixonados, cujas famílias se odiavam: O pai da jovem já desconfiado da existência dessa relação segui-a e perguntou-lhe o que estava ali a fazer, muito atrapalhada, a jovem disse-lhe que estava a lançar pedras à Rocha para saber quantos anos ainda teria de esperar para se casar. Convidou o seu pai a fazer o mesmo dado que este era viúvo. Para que o seu amado escapasse à ira do seu pai, a jovem disse-lhe que só daria resultado se ele se colocasse de costas para a Rocha e lançasse as pedras com a mão esquerda, logo a primeira pedra ficou no chapéu da Rocha.

Nesse mesmo ano o senhor casou com uma linda mulher, e a jovem continuou a namorar o jovem atrás da Rocha.

A Rocha foi então baptizada com dois nomes: Rocha dos namorados e Pedra do casar.

Manda a Tradição, que na Segunda-feira de Páscoa, dia em que a população sai para o campo comer o borrego, junto à Rocha dos namorados; as jovens solteiras devem ir à Rocha e de costas, lançar 3 pedras com a mão esquerda:

se cair no “chapéu” a 1ª pedra é porque casa nesse ano.

se cair a 2ª pedra, casa no ano seguinte.

se cair a 3ª pedra casará dentro de 2 anos.

Se não cair nenhuma, terá de esperar pela próxima Segunda-feira de Páscoa.










A Rocha dos namorados situa-se a 6 Kms a NE de Reguengos de Monsaraz, 500 metros além da povoação de São Pedro do Corval, a Norte da estrada que liga esta povoação da vila de Monsaraz.




mapa google







sábado, 28 de outubro de 2017

Festival do Cogumelo do Chapitô visita este ano o Alentejo





Os Cogumelos voltam a tomar conta do Chapitô. A 2ª edição do “Anel de Fadas – Festival do Cogumelo” decorre entre 17 e 19 de Novembro. A grande novidade deste ano é o Passeio Micológico à Herdade do Freixo do Meio, no Alentejo.








Neste “Anel de Fadas - Festival do Cogumelo”, para além do Passeio Micológico, o público terá também a oportunidade de visitar e fazer compras no mercado biológico de rua, descobrir novas formas de cozinhar os diferentes tipos de cogumelos com showcookings de reconhecidos chefes de cozinha e assistir a uma apresentação de Maria de Lourdes Modesto e do Professor Batista Ferreira.

No último dia, o Festival dá um salto de Lisboa até ao Alentejo para exploração e observação in loco de várias espécies de cogumelos, sob a orientação do Professor Batista Ferreira. Após um piquenique na Herdade, é feito o regresso ao Chapitô, onde a gastrónoma Maria de Lourdes Modesto e o Professor Batista Ferreira farão uma apresentação em torno da temática do festival.

Já a confeção dos cogumelos apanhados durante o Passeio, será da responsabilidade do Chefe Fernando Martines num showcooking, seguido de um jantar degustação para os inscritos no Passeio Micológico.

O custo do passeio com piquenique na Herdade do Freixo do Meio, assim como a degustação de cogumelos no Chapitô orçam os 40,00 euros por pessoa. A reserva deverá ser feita para o e-mail chapitoamesareservas@gmail.com






Fotos: Herdade do Freixo do Meio
Texto:sapo

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

VIDIGUEIRA FAZ VINHO À MODA DOS ROMANOS









O novo projeto da Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito, é um regresso ao passado e voltou a produzir um vinho à maneira tradicional; um vinho de talha feito exclusivamente a partir de uvas provenientes de vinhas centenárias e com um processo de vinificação que era já utilizado pelos romanos.

Segundo nota de imprensa, a Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito, é em Vila Alva – uma freguesia do concelho de Cuba onde estão as vinhas mais antigas da região, muitas anteriores a 1930, e dão origem a vinhos únicos, intensos e cheios de personalidade, para o os quais contribui também o modo especial de fazer vinho da talha, específico desta região.

Ao todo, são cerca de 6 ha de vinhas - das castas tradicionais Antão Vaz, Roupeiro, Manteúdo, Diagalves, Larião e Perrum - de onde se retira a matéria prima para este novo vinho da talha.





Imagem de vinhosdoalentejo.pt
Fonte original todos os direitos reservados a: https://tribunaalentejo.pt/artigos/vidigueira-faz-vinho-a-moda-dos-romanos

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Pão de Mafra






Da paisagem rural do Concelho de Mafra fazem parte dezenas de moinhos de vento que ilustram o pão como base da alimentação das populações num passado ainda recente. Eles são a prova da vitalidade de uma indústria que não se perdeu, tendo-se apenas renovado e modernizado.

O Pão de Mafra é um dos tesouros desse mundo rural português, reconhecido pelo seu sabor adocicado, miolo macio e crosta pouco rija.

Desde 2012 que o Pão de Mafra é uma marca registada. O principal objetivo da certificação do produto foi desde logo o combate às falsificações, que sempre foram um problema para os produtores.

Quanto à receita, pode-se apenas divulgar que se trata de um pão com elevada percentagem de água, composto por farinha de trigo tipo 80, farinha de centeio tipo 70, sal e levedura.

Barril, Carvalhal e Encarnação são as localidades onde esta atividade tem mais relevância, produzindo pão para todo o país.

Para promover a marca Pão de Mafra, a Câmara Municipal organiza anualmente o Festival do Pão, no Jardim do Cerco.





Receita:

INGREDIENTES

Farinha de Trigo 10Kg
Água 7l
Centeio Branco 500g
Sal 200g
Fermento 250g

PREPARAÇÃO

Junte a farinha, o sal, o centeio branco e a água (nas quantidades especificadas) dentro da Amassadeira Espiral e deixe amassar durante 20 minutos em 1ª velocidade e 5 minutos em 2ª velocidade.
No fim da 1ª velocidade adicione o fermento.
Depois de preparada, deixe repousar a massa durante 1 hora no estancador.
De seguida, faça empelos de 300g e deixe repousar durante 30 minutos.
Por fim, leve ao forno eléctrico a 220ºC durante 30 minutos.


Fonte: cm-mafra

Aldeia da Mata Pequena - um paraíso às portas de Lisboa






A Aldeia da Mata Pequena é um paraíso que convida ao descanso e ao contacto com a natureza às portas de Lisboa. Trata-se de um tesouro da arquitetura tradicional da região saloia, em plena Zona de Proteção Especial do Penedo do Lexim, que os trabalhos de recuperação fizeram questão em preservar. Para quem passeia ou fica hospedado na Aldeia da Mata Pequena a sensação é a de estar num museu a céu aberto, onde o modo de vida do antigamente se mantém preservado através dos cheiros, das cores e das tradições. As casas que aqui encontra são disso o melhor exemplo, resultado de muito trabalho de pesquisa e recolha que conquista cada um dos visitantes.




 
Uma dezena de habitações compõem este pequeno povoado rural, feito de paredes caiadas e de pavimentos em lajedo de pedra.






















 
Aldeia da Mata Pequena
Rua S. Francisco de Assis,
2640-366 Igreja Nova
Mafra, Portugal 
 
 Coordenadas GPS: N 38º 53' 43.63'' W 09º 19' 11.63"

Igreja da Válega - Uma das mais impressionantes igrejas em Portugal!



A Igreja de Válega é uma das mais belas igrejas de Portugal,  deslumbrando os seus visitantes com os seus azulejos, tanto no exterior como no interior.





 
Tem como titular Santa Maria. A sua construção foi iniciada em 1746, tendo-se as obras arrastado por mais de um século. O edifício espaçoso e altaneiro apresenta frontaria com torre integrada à esquerda. O retábulo principal, do século XVIII, merece destaque, além da pia baptismal – a peça mais antiga dos começos do século XVI - executada em pedra ançã. No interior sobressaem as intervenções do século XX, nomeadamente, os tectos em madeira exótica, custeados pela Família Lopes e os exuberantes revestimentos em azulejo - da Fábrica Aleluia de Aveiro - além dos vitrais – de Madrid - doados pelo Comendador António Maria Augusto da Silva, que impôs as temáticas e a policromia.









 



 A Igreja de Válega situa-se a 6,5 km da cidade de Ovar e merece, sem dúvida, a sua visita!


 Endereço: R. da Igreja Matriz 115, 3880 Válega

Cascata do Tahiti - Gerês


Estas cascatas e lagoas são um dos lugares mágicos do Gerês. A água cristalina convida a um banho ou simplesmente a um momento de contemplação.....
A água cristalina convida a um banho num dia quente de verão, ou simplesmente a um momento de pausa e contemplação num dia mais fresco.

Ler mais em: http://www.diariodoviajante.pt/cascatas-tahiti/
A água cristalina convida a um banho num dia quente de verão, ou simplesmente a um momento de pausa e contemplação num dia mais fresco.

Ler mais em: http://www.diariodoviajante.pt/cascatas-tahiti/
A água cristalina convida a um banho num dia quente de verão, ou simplesmente a um momento de pausa e contemplação num dia mais fresco.

Ler mais em: http://www.diariodoviajante.pt/cascatas-tahiti/








Cascata Tahiti (nome popular da Cascata Fecha de Barjas) no Gerês é um dos locais com paisagem mais bela do Gerês mas apenas possível de lá chegar ou a pé ou de mota ou com uma viatura que seja “todo terreno”. Não restam dúvidas que é uma das cascatas naturais do Gerês mais procuradas pelos turistas e visitantes da região.


Para começar, o trajecto é feito pela estrada que liga “Vilar da Veiga” até “Ermida” pela estrada de alcatrão como quem vai para a cascata do Rio Arado já descrito anteriormente noutro artigo. Após percorrer +/- 5 km (esteja atento), irá encontrar um pequeno entroncamento à sua direita com uma placa florestal que indica “Cabril” (ver também as 7 Lagoas de Cabril ). Vire à direita e siga por essa via mas com bastante cuidado. Encontrará várias descidas bastantes acentuadas até encontrar uma ponte de madeira sobre o Rio Arado, e verá a indicação do PNPG. Aqui será melhor estacionar a viatura e preparar-se para uma alucinante descida a pé.


Recomenda-se descer pelo lado direito da ponte e depois encontrará uns moinhos (abandonados) e algumas pequenas quedas de água que formam algumas espectaculares lagoas onde poderá se refrescar da descida. Em seguida, atravesse para a outra margem pelo tronco que encontrará mais abaixo, ou caso contrario regresse à ponte e atravesse para a outra margem e aí desça pelo caminho meio escondido pelas giestas e silvas.


Por fim, encontrará uma lagoa rodeada de areia e poderá observar uma das mais belas e maiores cascatas do Gerês. O caminho de regresso é o mesmo com mais um pouco de esforço.









Coordenadas GPS Cascata Tahiti (Gerês)
Latitude: 41º42’13.94 N
Longitude: 8º06’36.71 W 





Texto adaptado Daqui

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Gruta da Lapa de Stª Margarida


 


 Situada no sopé da Serra da Arrábida, junto ao mar, aonde se chega por barco ou por terra por um caminho construído ali por um ermitão, descendo-se cerca de 200 degraus de pedra até ao local, a gruta da Lapa de Stª Margarida é um lugar invulgar muito visitado ainda hoje, onde se encontra uma capela em estado degradado construída ali no século XVII. Nela existiam 3 imagens (de Nª Srª da Conceição, Stº António e Stª Margarida) nos nichos que se vêm na figura abaixo mas que desapareceram com o tempo, estando uma delas guardada no Convento da Arrábida.

Neste lugar faziam-se muitas peregrinações nos séculos passados, principalmente os sírios dos Pescadores vindos nos seus barcos engalanados de todo o lado, e o ambiente tornava-se festivo mas de autêntico Recolhimento Espiritual, onde as pessoas oravam e cantavam unidas pelo mesmo sentimento de fé independentemente de sua convicção pessoal. Hoje não é mais assim e o local até se encontra um tanto desprezado.

A gruta mede cerca de 22 metros de comprimento (o números de Anciãos ou Sábios) mas como se liga em algumas partes com outras partes mais pequenas, mede na totalidade 40 metros (número referido várias vezes na Bíblia como marco de acontecimentos importantes. Exe: os 40 dias e 40 noites de chuvas no Dilúvio, os 40 dias que Moisés passou no Monte Sinai, os 40 dias que Jesus passou no deserto, etc.), e pode conter até 400 ou 500 pessoas que no acto litúrgico no passado em louvor à Santa ali venerada, em Missa Cantada, com archotes na mão, dava ao tecto (de estalactites) efeitos surpreendentes que impressionavam a nossa visão. Nesta gruta brotava também, de uma fonte, a mais bela e fina água que entretanto deixou de correr por razões que talvez tenham a ver com obstruções de rochas ou galhos secos no percurso da água pela Serra



No silêncio da gruta que à entrada faz lembrar a penetração para o útero materno, ouvem-se as ondas do mar batendo nas rochas, cujo eco no interior torna o local misterioso, quase mágico, perturbado apenas pelo piar persistente de gaivotas que por ali existem, sentindo-se naquele espaço uma estranha sensação mas maravilhosa vibração.












Coordenadas GPS:

- DD.DDDDDº: 38.46995º -8.98670º
- DDº MM.MMM': N 38º 28.197' W 008º 59.202'
- DDº MM' SS": N 38º 28' 11.82" W 008º 59' 12.12"

Casa do Penedo - está a dar que falar na Internet e a levar turistas a Fafe




A Casa do Penedo construída em 1974 por um engenheiro de Guimarães está a dar que falar na Internet e a levar turistas a Fafe.


O Daily Mail, escreveu um artigo sobre ela e transportou o imaginário dos ingleses para o cenário da casa dos Flintstones. Já anteriormente tinha sido considerada uma das casas mais estranhas do mundo.

Nas aldeias que ladeiam a estrada nacional 311, o povo já se habituou a ver passar forasteiros em busca da casa dos Flintstones.

Mas para além do imaginário da Idade da Pedra criado pela dupla Hanna-Barbera, a estranha Casa do Penedo está perfeitamente integrada na paisagem natural. Por fora é toda feita de pedra, salvo as janelas tortas e o telhado. Por dentro, a mobília, as escadas e os corrimões feitos de troncos completam o aspecto rústico. Os vidros são à prova de bala, a porta é de aço e o sofá pesa 350 quilos, pois é feito em betão e madeira de eucalipto.


Para lá chegar, partindo de Fafe, segue-se pela Estrada Nacional 311 em direcção a Cabeceiras de Basto. No alto da Lameira, passe por baixo de uma ponte e vire a seguir ao café .



coordenadas: 41°29’17.15″N e 8°4’3.67″W

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Algar de Benagil, uma praia escondida no Algarve






É uma das mais curiosas atracções turísticas do Algarve. A famosa gruta,de Algar de Benagil, é uma cavidade natural formada pela erosão, com cerca de 20 milhões de anos, e localiza-se a oeste da pequena vila algarvia que lhe dá o nome. As rochas de grandes dimensões permitem a existência de pequenas praias interiores e a entrada de água por dois lugares diferentes. Há ainda uma zona circular aberta, no cimo da formação rochosa, que permite ver o céu e que é a atração mais fotografada pelos visitantes. O acesso é feito somente por água.










Como chegar ao Algar de Benagil

Chegar a esta gruta não é tão difícil como à primeira vista pode parecer. Há a possibilidade de ir de caiaque, de barco ou a nadar, pois a entrada está apenas a cerca de 60 metros da areia da praia. Também existem passeios turísticos que levam os turistas até ao interior da gruta. Os barcos partem de vários locais na costa, entre o Farol de Alfanzina e a Praia Nova e o passeio costuma durar cerca de uma hora.