Em 1974 Celeste Caeiro tinha 40 anos e vivia num quarto que alugara no Chiado, com a mãe e com a filha. Trabalhava na rua Braancamp, na limpeza do restaurante Franjinhas, que abrira um ano antes. O dia de inauguração fora precisamente o 25 de Abril de 1973. O gerente queria comemorar o primeiro aniversário do restaurante oferecendo cravos à clientela. Tinha comprado cravos vermelhos e tinha-os no restaurante, quando soube pela rádio que estava na rua uma revolução. Mandou embora toda a gente e acrescentou: "Levem as flores para casa, é escusado ficarem aqui a murchar".
Celeste foi então de Metro até ao Rossio e aí recorda ter visto os "chaimites" e ter perguntado a um soldado o que era aquilo.
O soldado, que já lá estava desde muito cedo, pediu-lhe um cigarro e Celeste, que não fumava, só pôde oferecer-lhe um cravo. O soldado logo colocou o cravo no cano da espingarda. O gesto foi visto e imitado.
No caminho, a pé, para o Largo do Carmo, Celeste foi oferecendo cravos e os soldados foram colocando esses cravos em mais canos de mais espingardas.
Fonte: RTP
Bela reminiscência !
ResponderEliminarSem querer transformou seu gesto numa lenda de libwerdade sem psr-
ResponderEliminarQUE EMOCIONANTE,,,,, AMEI,,
ResponderEliminarSem palavras! Que belo gesto...emocionante.
ResponderEliminarBelezura!
ResponderEliminarQue fofo !
ResponderEliminarUm gesto de origem a Pátria
ResponderEliminarCeleste ,tinha 40 anos e alugara UM QUARTO , que REPARTIA com a mãe e a filha .3 pessoas num quarto velho(ao Chiado)...! Será que em 45 anos diminuiram estes casos ? Como vivem os imigrantes ?
ResponderEliminarCompletamente falso
ResponderEliminarEssa senhora ainda é viva????
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