O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) alertou hoje para o aparecimento da espécie caravela-portuguesa em toda a costa de Portugal, incluindo Açores e Madeira, aconselhando os banhista a evitarem o contato com este organismo, muito venenoso e que vive na superfície do mar.
A caravela-portuguesa tem o nome científico de “Physalia physalis” e flutua no mar, graças a um saco cilíndrico, de cor azul- arroxeado, cheio de gás. Os seus tentáculos podem atingir 30 metros de comprimento são muito urticantes, capazes de provocar graves queimaduras.
Dada a sua perigosidade, o IPMA alerta que é importante relembrar que não se deve tocar nos tentáculos, mesmo quando a Caravela portuguesa aparenta estar morta na praia.
Os sintomas da picada da caravela-portuguesa são uma dor forte e sensação de queimadura, inchaço e comichão.
Em caso de contacto com os tentáculos de uma caravela-portuguesa a zona afetada deve ser bem limpa com água do mar e devem ser retirados quaisquer pedaços de tentáculos que possam ter ficado presos na pele.
Além destes cuidados pode ainda ser aplicado vinagre e bandas quentes além ser aconselhado a procurar assistência médica.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) tem ativo desde 2006 um projeto com vista à monitorização desta espécie, através da colaboração da população que envia informações sempre que a espécie é avistada em alguma praia. A iniciativa desenvolvida pelo IPMA, designa-se de GelAvista.
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